O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, disse hoje que o Governo "acompanha com preocupação" o caso dos quatro portugueses raptados na Venezuela, mas garantiu que "está a ser feito tudo" para resolver esta "difícil situação". "Estamos a acompanhar o caso com natural preocupação, mas estão a ser feitas todas as diligências necessárias para encontrar uma solução para esta situação difícil", disse à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Luís Amado, que falava em Vila Nova de Cerveira, à margem da inauguração da Bienal de Arte, escusou-se a revelar as informações que vão sendo transmitidas ao Governo português sobre as investigações.
"Não nos compete tornar público nenhum dos elementos de informação que nos são transmitidos", disse, preferindo salientar o "forte empenhamento das autoridades policiais da Venezuela" na resolução do caso.
Acrescentou que as autoridades portuguesas consulares e diplomáticas estão em "permanente contacto" com as autoridades da Venezuela.
Os quatro portugueses – David Barreto Alcedo, 37 anos, o filho, David Mariano Barreto Vales, 11, e os sobrinhos Alberto Luís Parra Barreto, 13, e José David Parra Barreto, 10 anos – foram raptados no domingo, no estado venezuelano de Táchira (a sudoeste de Caracas).
O sequestro ocorreu quando o grupo regressava de um passeio, durante o fim-de-semana, à barragem de Uribante-Caparo.
O veículo em que seguiam os quatro portugueses foi localizado pela polícia na estrada de "Los Llanos", que liga San Cristóbal, capital do Estado de Táchira, à fronteira com a Colômbia.
A polícia venezuelana insiste que os portugueses se encontram em parte incerta entre os Estados de Apure e Táchira, na Venezuela.
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