Os familiares dos quatro portugueses, entre eles três menores, sequestrados na tarde de domingo no estado venezuelano de Táchira pediram aos raptores que os tratem bem e que estabeleçam contacto.
"Que os sequestradores comuniquem connosco. Queremos saber como [os raptados] estão e pedimos-lhes que os tratem bem", disse à Agência Lusa um familiar.
Manifestando reservas quanto a fazer declarações à imprensa porque "a situação é complicada" o mesmo familiar explicou que "todos nesta casa andam indispostos, tristes".
Por outro lado, fonte do Consulado Geral de Portugal em Valência garantiu à Agência Lusa que as autoridades portuguesas mantêm contacto permanente com os familiares e a polícia venezuelana, lamentando, no entanto que "desde ontem não haja qualquer novidade".
O comerciante português David Barreto Alcedo, 37 anos, o filho, David Mariano Barreto Vales, 11, e os sobrinhos Alberto Luís Parra Barreto, 13, e José David Parra Barreto, 10 anos, foram sequestrados por desconhecidos pouco depois das 16:00 horas locais de domingo (21:00 horas de Lisboa), quando regressavam de um passeio de fim-de-semana pela barragem de Uribante-Caparo.
O veículo em que circulavam os quatro portugueses foi localizado pela polícia na estrada de "Los Llanos", que liga San Cristóbal, capital do estado de Táchira, à fronteira com a Colômbia.
No dia de hoje, segundo o sub-director da Divisão Anti-sequestro do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (Cicpc), 25 funcionários daquela polícia trabalham conjuntamente com outros organismos venezuelanos e colombianos para localizar os portugueses sequestrados.
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