Clarisse Frias, que é também responsável pela rubrica «EUA Contacto-New Jersey» emitida quinzenalmente pela RTPi às segundas-feiras, disse que a série, já em fase de edição, vai chamar-se «América, América, Chegámos Bem…».
A série vai percorrer a presença dos portugueses dos Estados Unidos, iniciada possivelmente no século 16, passando por figuras históricas luso-americanas na consolidação da independência americana, histórias antigas de imigração e por casos modernos de sucesso de luso-americanos.
«Os portugueses, onde quer se estejam, e sobretudo se também passaram pela experiência da emigração, vão rever-se em muitas destas histórias» – disse Clarisse Frias, não esquecendo o trabalho de equipa que está por trás das mais de cinco mil horas já dedicadas a este empreendimento por uma equipa de seis profissionais.
«A ideia desta série surgiu no decorrer da preparação dos «EUA Contacto/New Jersey» – disse Clarisse Frias, explicando: «Encontrámos tantas histórias que valia a pena contar, com muito significado, sobretudo para os portugueses espalhados pelo mundo e para a segunda geração que pouco ideia tem de Portugal e das condições que os pais encontraram ao emigrar para os Estados Unidos. Vamos entrar na Ellis Island e ouvir testemunhos de pessoas com familiares que por ali passaram e algumas delas também com uma história impressionante de emigração. Por fim, vamos contar histórias de sucesso dos descendentes dos primeiros emigrantes que hoje estão integrados em todos os sectores da sociedade americana».
Quanto à selecção das histórias de êxito, Clarisse Frias reconhece que não é tarefa fácil: «Nós somos a equipa responsável pela rubrica EUA-Contacto/NJ e, por isso, centrámos a nossa atenção em histórias de sucesso de luso-americanos de New Jersey. É inconcebível pretender fazer uma história das histórias de sucesso de todos os Estados Unidos. Um dos critérios, foi por isso a proximidade. É aqui que operamos e é esta a realidade que conhecemos mais de perto. É claro que o critério de avaliação pode ser subjectivo, mas não o chega a ser porque se trata de pessoas que são colocadas pela comunidade em geral no patamar cimeiro onde as fomos encontrar».
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