O número de baixas por doença totalizou 182.615 em dezembro de 2021, um aumento de 4,9% face a novembro, mas uma redução de 36,9% comparando com o mesmo mês de 2020.
“Em relação ao mês anterior, registou-se um acréscimo de 8.514 beneficiários (+4,9%), enquanto que na comparação homóloga verificou-se uma diminuição de 106.611 beneficiários (-36,9%)”, pode ler-se na síntese estatística elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Os dados, sujeitos a atualizações, englobam o subsídio de doença, o subsídio de doença profissional, o subsídio de tuberculose, a concessão provisória de subsídio de doença, as baixas por contágio da covid-19 e o subsídio por isolamento profilático (do próprio) pelo novo coronavírus.
Segundo o GEP, o número de beneficiários de subsídio de doença foi de 137.321 em dezembro, dos quais 56.521 do sexo masculino (41,2% do total) e 80.800 do sexo feminino (58,8% do total), “apresentando-se este último em superioridade em todos os grupos etários considerados”.
O grupo etário entre os 50 e os 59 anos é o que engloba a maior proporção beneficiários (29,8%), seguindo-se o grupo de pessoas com idades entre os 40 e os 49 anos, que representa 26,5% do universo em análise.
No início de janeiro, dados do Ministério do Trabalho disponibilizados à Lusa mostravam que só nos primeiros 21 dias de dezembro as baixas por covid-19 dispararam 160% face a novembro, para 23.100, ainda antes de Portugal ter atingido os níveis mais elevados de sempre de novos infetados.
Estes dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social referentes a dezembro não abrangiam assim a semana entre o Natal e o Ano Novo, quando se registaram os primeiros picos no número de novos infetados pelo novo coronavírus.
Ainda assim, os subsídios por doença covid-19 totalizaram 23.100 nos primeiros 21 dias de dezembro, face a 8.900 em todo o mês de novembro e 6.700 em outubro.