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As forjas da vida

16 Janeiro, 2022 Opinião
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As forjas da vida

A origem da vida na Terra e provavelmente em toda a Galáxia e no Universo, tem sido durante séculos um tema inesgotável da ciência; que finalmente chegou a uma única conclusão, com a ajuda dos meios científicos e tecnológicos ao dispor do homem. 

De onde vieram a maioria dos elementos essenciais à “construção” da vida? 

Para esta questão, os cientistas só encontram uma resposta; a essência da vida foi forjada dentro das Estrelas de neutrões, que depois de atingirem dezenas de milhões de graus celsius, explodem e transformam-se em supernovas; expelindo a maior parte da matéria, enquanto a remanescente se contrai até ao ponto de não deixar passar a luz, passando ao estado de um “Buraco Negro”.

Os Astrónomos e Astrofísicos, estudam há dezenas de anos a origem dos elementos responsáveis pela vida na Terra, concentrando uma especial atenção nas Estrelas de neutrões mais periféricas do nosso sistema Solar, e a conclusão a que chegaram foi surpreendente; as supernovas podem ter desempenhado um papel fundamental, na origem da vida espalhada por toda a Galáxia e seguramente em todo o Universo. 

Uma das mais observadas supernovas a nebulosa Cassiopeia A (uma Estrela que explodiu), é a que mais tempo tem ocupado os Astrónomos, em busca desses remanescentes produzidos nas fornalhas das Estrelas; em alguns casos, 200 vezes mais quentes que o nosso Sol.  

Uma imagem do Observatório de raios-X Chandra, a NASA mostra a localização de diferentes elementos nos restos da explosão: silício vermelho, enxofre amarelo, cálcio verde e ferro roxo, que foram captados pelo Chandra com intervalos de energia estreitos; permitindo a criação de mapas de localização, onde a onda da explosão é vista como um anel exterior azul.

Os telescópios de raios-X como é o caso do Chandra, são para estudar remanescentes de supernovas e os elementos que produzem, onde as temperaturas geradas são extremamente elevadas, atingindo dezenas de milhões de graus que se mantêm durante milhões de anos após a explosão. 

Isso significa que os remanescentes brilham muito mais em comprimentos de raios X, sendo a observação feita pelos Astrónomos indetetável com telescópios refletores; deixando essa missão, para os potentes radiotelescópios.

Os dados de Chandra X que é o mais distante e famoso radiotelescópio em orbita, indicam que a supernova Cassiopeia A, produziu quantidades prodigiosas de ingredientes cósmicos que são a chave para o desenvolvimento da vida, expelindo cerca de 10 mil massas terrestres de enxofre, e cerca de 20 mil massas terrestres de silício. 

Quanto ao ferro que esta Estrela deixou escapar quando explodiu, tem cerca de 70.000 vezes o existente na Terra, e um milhão de massas terrestres de oxigénio; sendo o total dos elementos ejetados para o espaço, equivalente a três vezes a massa do nosso Sol. 

Para além dos elementos mencionados o espectro eletromagnético do Chandra X, detectou e existência de carbono, nitrogénio, fósforo, hidrogénio e oxigénio; o que significa que estão reunidos todos os elementos necessários para produzir DNA; concluindo que as moléculas que transportam as informações genéticas, foram encontradas em Cassiopeia A.

Esta Estrela que chegou a ter 16 vezes a massa Solar, sofreu duas explosões titânicas no passado; na primeira que ocorreu há vários milhões de anos, teria perdido 65% da sua massa; a segunda explosão terá ocorrido em 1680, e foi observada pelos Astrónomos da época.

O Observatório Chandra X, foi lançado em 1999 o ano em que começou a observar a Cassiopeia A, e os dados que nos transmitiu foram surpreendentes; os elementos base da vida podem ter sido forjados no interior das Estrelas mais quentes, e depois expelidos pelas supernovas para o Espaço; onde podem centenas de milhões de anos depois, formar pequenos sistemas solares com Estrelas amarelas pouco quentes como o Sol, orbitadas por Planetas com raríssimas possibilidades de eclosão da vida, onde a distância entre a Estrela e um Planeta com as mesmas características que a nosso, é de uma em quinze mil milhões. 

Lembro que o Mundo entrou em pânico climático; levando a várias cimeiras promovidas ao mais alto nível, onde a discussão de dois graus a mais de temperatura até ao fim do século, podem fazer toda a diferença para que o nosso Planeta possa assegurar a sustentabilidade da vida como a conhecemos. 

Todos os elementos químicos vindos das Estrelas de neutrões, foram depois reativados nos lagos salgados que serviram de maternidade á propulsão da vida na Terra; onde os aminoácidos e nucleotídeos que formaram os blocos de proteínas ADN e ARN, iniciaram uma incrível caminhada de mais de dois mil milhões de anos, até ao aparecimento do homo sapiens; que seria o único ser a atingir a inteligência, e ter a consciência do seu posicionamento no sistema Solar, na Galáxia e no Universo.

A probabilidade desta seleção de acontecimentos não ter tido a intervenção de uma Inteligência Superior, é de uma num trilião de trilião de triliões; conclusão a que chegou um grupo de cientistas defensores de diversas crenças, de que também faziam parte agnósticos e ateus.

A algumas destas  questões o Telescópio Espacial James Webb dará brevemente uma resposta; para outras, os humanos ainda não estão preparados para as receberem; quem ler o texto com atenção, compreende onde o autor quer chegar. 

Joaquim Vitorino
Astrónomo Amador

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