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Memórias da Monarquia

6 Janeiro, 2022 Opinião
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Memórias da Monarquia

O dia de Reis comemora-se a 6 de janeiro. 

A existência de mais que um pretendente ao trono (vacante desde 1910), coloca aos portugueses a questão: quem teria hoje a legitimidade para ser rei de Portugal?

Como se sabe, a Monarquia foi interrompida em consequência do assassínio do Rei Dom Carlos I e de Seu filho Dom Luís Filipe Príncipe Real, o que levou D. Manuel II que seria o último rei de Portugal, a abandonar o país para o exílio dois anos mais tarde.

O regicídio foi executado por uma minoria de radicais; e como a República em 112 nunca se submeteu a um referendo, continua em aberto o regresso à Monarquia constitucional; que na realidade já era o sistema vigente em Portugal, que por ironia ia estar na origem do bárbaro crime.

De início o povo português pensou ser um afastamento provisório do jovem Rei Dom Manuel II; mas, os seus defensores não mexeram uma palha para inverter a trágica situação; a seguir a conjuntura internacional determinou, que não existiam condições para o seu regresso.

O que se passou a seguir todos nós sabemos; as revoluções internas a sucederam-se umas às outras num ritmo devastador, e várias Nações a serem destruídas com a primeira Grande Guerra em que Portugal também foi tragicamente envolvido.

Com o país no ponto mais baixo de sempre, seria fácil o aproveitamento de alguém que em nome da ordem, governou o país como entendeu durante mais de quatro décadas.

Hoje todos sabemos que o atual regime falhou o compromisso para com os cidadãos portugueses; porque não obstante a monstruosa dívida contraída em seu nome, não os tirou da pobreza e colocou Portugal no ranking dos países mais pobres e subdesenvolvidos da Europa.

Portugal hoje mantém a mais baixa literacia da Europa, e mantem há 14 anos sem interrupção uma alta taxa de emigração de licenciados; o que nos retira a possibilidade de recuperar a nossa economia, sem um enorme sacrifício das duas próximas gerações; o que será uma tremenda injustiça, porque não foram as beneficiárias da enorme dívida que esta geração de responsáveis por sucessivos governos contraiu.

É neste contexto que só um amplo movimento de cidadania poderia devolver Portugal ao regime Monárquico, o que não deverá acontecer nos próximos 50 anos (duas gerações); porque os portugueses foram deseducados e (bloqueados no Art 288 da Constituição da República) para não poderem ter um Rei.

Todas as vantagens para os portugueses de uma Monarquia Constitucional que foi interrompida em 1910, teriam que começar imediatamente a ser ensinada nas escolas de infância e primária, para que as duas gerações seguintes, compreendessem a história do seu país; e o que se passou após o regicídio de 1908, para livremente poderem escolher em referendo a melhor opção para o seu futuro.

Contam-se pelos dedos de uma mão, aqueles que nascidos num país rico tivessem à época algum interesse em vir para o nosso país, que acabava de iniciar a mais dramática fuga para a Europa, Brasil, EUA, Argentina e resto do Mundo.

Este drama ficou tristemente conhecido como “O SALTO” quando aldeias inteiras ficaram quase desertas, e a pobreza extrema em Portugal atingiu o limite.

A revolta silenciosa dos portugueses por motivo da guerra no Ultramar, levou a que Salazar utilizasse a polícia de Estado contra o descontentamento popular; o que obrigou muitos portugueses a emigrar, até porque não existiam outras alternativas e eu fui um deles.

Entretanto vindos do exílio decretado há mais de 100 anos, chegava a Portugal (com a autorização do Estado Novo) uma família que logo se assumiu como pretendente ao trono de Portugal, numa estratégia provavelmente concertada entre acolhedores e acolhidos, que viria a penalizar gravemente o futuro dos portugueses; que por na sua esmagadora maioria não conhecerem a História do seu país, foram involuntariamente aliados de Salazar ao não lutarem por uma Monarquia Constitucional.

Portugal que ao tempo se degradava em pobreza e descrédito, foi inclusive condenado nas Nações Unidas por unanimidade dos Estados, pelo caudal de pobreza em que o povo português estava mergulhado, e o cerco apertava-se com o nosso país a ficar no isolamento com exceção da Rodésia e da Africa do Sul; o que deu origem a uma onda de descontentamento interno, com a (polícia de defesa do Estado) a prender pessoas num simples critério de suspeição, o que deu lugar a uma dramática e desordenada fuga do país, que começou a formar guetos um pouco por toda a Europa; sendo o mais tristemente famoso, o “Bidonville português de Champigny” em França.

É neste contexto que a história de Portugal tem que ser lembrada no dia 6 de janeiro, para que as gerações seguintes possam avaliar e julgar o papel desempenhado pelas partes; ou para ser mais claro, que nestas condições quem não se colocou ao lado dos portugueses, ou que apenas se remeteu ao silêncio e conforto, não pode reclamar para si algum papel preponderante na história futura do nosso país, porque nunca se assumiram como uma alternativa para poderem servir Portugal e os portugueses.

Deixo aqui um desafio a todos os pretendentes à Coroa, para que seja sua a iniciativa de um movimento de cidadania que levasse a um referendo, visando esclarecer os portugueses da incomensurável vantagem em viver numa Monarquia.

OBS: À memória de D. Carlos I de Portugal, do Príncipe Real Dom Luís Filipe e de seu irmão D. Manuel II o último Rei de Portugal.
E aqui também recordo os milhões de portugueses que ao longo da nossa história, deram generosamente as suas vidas pelo seu querido país.

Joaquim Vitorino

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