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Opinião

  O mistério da Antártida

29 Dezembro, 2021 Opinião
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  O mistério da Antártida

 Vista do Espaço; a Antártida é uma vastidão de gelo com mais de 14 milhões de quilómetros quadrados, por quatro de espessura em muitos locais; este Continente concentra em estado sólido 70% de toda a água doce existente na Terra, a que se juntam dois grandes lagos líquidos subglaciares (Vostok e Ellsworth), que foram formados por efeito do aquecimento do manto quente terrestre; local onde poderá existir vida completamente desconhecida. 

Uma expedição científica que teve lugar na Patagónia chilena, acredita ter encontrado provas consistentes, de que a América do Sul e a Antártida estiveram ligadas por terra, até ao fim da era dos dinossauros há cerca de 65 milhões de anos, quando este continente ainda não estava coberto por gelo, e era palco de densas florestas onde muitas espécies apareceram e se extinguiram. 

Existindo a probabilidade de alguma delas terem atingido a inteligência; não se colocando de parte a eventualidade de na Antártida, terem florescido uma ou mais Civilizações; em que pelo menos uma poderia estar muito avançada, mas que não sobreviveu ao “Big Freeze”. 

Este acontecimento teve lugar após um período de aquecimento provocado pela queda de um grande meteorito no Yucátan Golfe do México, que foi o responsável pela extinção de 80% da vida animal e vegetal; e que por consequência, viria a dar lugar ao ciclo de gelo que se prolongou por muitos milhões de anos. 

Foram os sobreviventes do subsolo e dos mares, que reiniciaram uma nova população terrestre, em que os mamíferos vêm a sobressair como dominantes; o que culminou com o aparecimento do homo sapiens há um milhão e meio de anos, e que deu origem à atual civilização tecnológica. 

Os investigadores coordenados pelo Instituto Antártico Chileno INACH, procuraram evidências dessa relação na tundra de Cerro Guido, a mais de 340 quilómetros a nordeste da cidade chilena de Punta Arenas, próximo da fronteira Argentina. 

Marcelo Leppe do departamento científico do INACH e líder da expedição, adiantou ser provável que no final do período Cretáceo ainda antes da extinção em massa dos dinossauros, uma descida nos níveis de dióxido de carbono tenha provocado uma queda na temperatura que afetou o nível do mar, deixando a descoberto a ligação terrestre entre os dois Continentes; permitindo assim, que diversas espécies de animais e plantas se deslocassem de um lado para o outro, numa etapa da história caracterizada por altíssimas temperaturas em todo o Planeta. 

Durante os sete últimos anos, foram encontradas evidências de que a Antártida e a América do Sul estiveram ligadas; para os pesquisadores, os indícios já recolhidos de que os dois Continentes seriam um único são dados contundentes. 

Em 2014 já tinham sido encontradas em Cerro Guido as primeiras folhas fossilizadas de Nothofagus, um género de vegetação que se encontrava confinado à Antártida. 

Também houve espécies de animais que fizeram o caminho inverso, como os hadrossauros e dinossauros herbívoros que são naturais do hemisfério norte, mas que se deslocaram para a América do Sul onde foram encontrados restos fossilizados. 

Se vier a confirmar-se que a separação ocorreu posteriormente à queda do meteorito no Yucátan há 65 milhões de anos, resultaria a abertura de um novo capítulo na teoria da biologia clássica evolutiva; que afirma que a força causadora da mudança é a fragmentação dos continentes, que a seguir propicia a evolução das espécies. 

Aos achados na Patagónia e na Antártida, acrescem o fator climático onde a queda da temperatura diminuiu o nível do mar, e deixou a descoberto as pontes que conduziram à evolução. 

O facto de o nível do mar ser comandado pelo clima, constitui uma das forças causadoras dessa mudança; um fenómeno que ajuda a compreender a herança Antártica de países como o Chile, Argentina ou Nova Zelândia; onde algumas paisagens reproduzem com muita precisão o clima que existia há milhões de anos. 

A eventualidade de ter existido esta ligação terrestre, contribui para o conhecimento sobre a transformação da Antártida; um continente que com a passagem dos anos passou de um clima quente e repleto de florestas para gelo polar, até se separar da américa há mais de 15 milhões de anos. 

Estas novas descobertas, deixam-nos algumas pistas de como seria a Antártida; um Continente que foi fonte de vida e evolução de muitas espécies; e quem sabe se não teria sido o berço de uma grande Civilização, que espalhou alguns dos seus conhecimentos um pouco por toda a Terra; com realce para as civilizações Mesopotâmia, Egípcia e Maia, e muitas outras perdidas na bruma do tempo.

Joaquim  Vitorino
Astrónomo Amador

 

 

 

 

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