A marcação para a toma da vacina contra a covid-19 para crianças entre os 5 e 11 anos está disponível, desde hoje, através do portal do autoagendamento para o período de 06 a 09 de janeiro.
“Estes quatro dias são dedicados exclusivamente à vacinação pediátrica e antecipam a possibilidade de vacinação de crianças dos 5 e 6 anos”, pode ler-se no comunicado divulgado pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).
Este será o segundo período destinado exclusivamente à vacinação de menores, depois de mais de 95 mil crianças entre os 9 e os 11 anos terem recebido a primeira dose da vacina pediátrica da Pfizer no fim de semana de 18 e 19 deste mês.
Segundo o planeamento da ‘task force’, a vacinação da segunda dose para as crianças abaixo dos 12 anos deverá acontecer entre os dias 05 de fevereiro e 13 de março.
A Direção-Geral da Saúde divulgou na terça-feira que “as pessoas com 40 ou mais anos, que foram vacinadas com a vacina da Janssen há 90 ou mais dias, já podem recorrer aos centros de vacinação em regime ‘casa aberta’”.
Está também em funcionamento a modalidade “casa aberta” para reforço de vacinação de todas as pessoas com 60 ou mais anos contra a covid-19 e/ou contra a gripe, acrescenta.
As autoridades de saúde alertam os utentes que devem consultar os horários antes de se dirigirem a um centro de vacinação, lembrando que os períodos da tarde “têm geralmente menos afluência”.
A covid-19 provocou mais de 5,40 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.909 pessoas e foram contabilizados 1.303.291 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.