A LactAçores inaugurou hoje a requalificação do armazém logístico e distribuição em Vila Franca de Xira, um investimento de 1,6 milhões de euros, que aumentará a armazenagem em cerca de 40% dos produtos lácteos refrigerados.
Pedro Tavares, presidente da LactAçores, União de Cooperativas Produtoras de Laticínios dos Açores, considerou o investimento “importante para a empresa, para o setor e para os Açores”, projetando-os “para a competitividade, a modernização, inovação e sustentabilidade”.
Em comunicado, refere-se ainda que a LactAçores tem atualmente a estrutura operacional assente em quatro plataformas localizadas em São Miguel, São Jorge, Faial, no arquipélago dos Açores, e em Vila Franca de Xira, onde adquiriu o primeiro armazém em 2004 com apenas 2.300 metros quadrados.
“Desde então, o volume de faturação passou 29 para 83 milhões de euros em 2020, e a comercialização de 25 para 73 milhões de litros de leite, de 6.500 toneladas de queijos e manteigas para as atuais 11.500 toneladas”, adianta a LactAçores, numa nota enviada às redações
A LactAçores é uma União de Cooperativas produtoras de lacticínios e integra a Unileite (S. Miguel), Uniqueijo (S. Jorge), Calf (Faial).
Representa quase duas dezenas de marcas de renome nacional e marca presença em 20 países distintos.
Conta atualmente com cerca de 900 produtores, emprega 600 trabalhadores e recolhe e transforma através das suas associadas, cerca de 40% do leite dos Açores.
Na sessão de inauguração, que contou também com o presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro, o responsável da LactAçores salientou o papel “imprescindível” da união de cooperativas “nos momentos de maiores dificuldades das suas associadas e do trabalho desempenhado na convergência dos resultados”.
Destacando as características dos produtos regionais, reconhecidos pela natureza, pelo bem-estar animal, o presidente da LactAçores apelou ao reconhecimento e valorização dos laticínios açorianos perante a distribuição, “cuja posição se quer mais equitativa na cadeia de valor e na distribuição do rendimento”.
Pedro Tavares considerou que, “se essa valorização não se efetuar de forma célere e com eficácia por parte da distribuição perante o consumidor”, se corre “o risco de perder, a curto prazo e de forma irremediável, produtores, postos de trabalhos e empresas”.