Vai decorrer, entre os dias 11 e 13 de novembro, o 37.º Congresso de Pneumologia. Depois de no ano anterior ter sido realizado num modo totalmente digital, este ano, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), ainda perante o contexto de pandemia, aposta num formato híbrido com a possibilidade de os participantes assistirem às sessões no Centro de Congressos Epic Sana Algarve e/ou através de uma plataforma online.
“O retornar à presença física, podermos estar juntos, trocar ideias e projetos, retomar a proximidade será certamente um momento memorável e emotivo. Espero que seja um feliz reencontro para todos e que o Congresso Nacional corresponda às expetativas científicas e de formação da generalidade dos participantes”, refere António Morais, presidente da SPP, em comunicado enviado ao Mundo Português.
Na definição do programa a SPP manteve uma linha que já tem sido habitual com a abertura a outras especialidades médicas, não só com a Medicina Geral e Familiar, mas também, como refere o presidente da sociedade, com “investigadores com quem queremos colaborar e os outros profissionais de saúde, que trabalham connosco todos os dias e consequentemente deverão ter um espaço no congresso para discutir entre si e com os outros profissionais a sua visão no contexto da Pneumologia”. Na edição deste ano também os doentes respiratórios – “o objeto principal de todo o nosso esforço” – vão ter o seu espaço no programa.
Perante o contexto dos últimos dois anos, com a atividade dos médicos pneumologistas a ser bastante marcada pela pandemia por COVID-19, esta patologia continua a ter o seu lugar no programa, no entanto, haverá ainda lugar à discussão dos avanços em áreas como a asma, DPOC, pneumonia, gripe, cancro do pulmão, entre outras doenças do foro respiratório.
Este evento será também o 3.º Congresso Luso-PALOP de Pneumologia, cumprindo o objetivo da Sociedade Portuguesa de Pneumologia de um estreitamento de relações com todos os países de expressão portuguesa e um conhecimento aprofundado da sua realidade.