A seleção nacional de hóquei em patins vai para o Europeu de hóquei em patins, que decorre este mês em Paredes, com “expectativas elevadas” e vontade de recuperar o título, afirmou o capitão da equipa, João Rodrigues.
“As expectativas são elevadas para qualquer competição em que Portugal entra em hóquei em patins. Vamos como campeões do mundo, que não é um peso acrescido, mas um orgulho enorme podermos jogar o Europeu em casa como campeões do mundo e vamos com o objetivo de crescer durante a competição para podermos chegar à final e ganhá-la, se possível”, disse à agência Lusa João Rodrigues.
O capitão da equipa aponta para a Espanha como o principal adversário de Portugal, mas salienta que a Itália e a França também vão apresentar duas equipas muito fortes que “podem perfeitamente intrometer-se nesta luta”.
“Vai ser um Europeu muito interessante, em que temos que estar o mais próximo possível de sermos perfeitos”, frisou.
A edição 2021 do campeonato da Europa de hóquei em patins realiza-se de 14 a 20 de novembro, em Paredes, em que participam seis equipas, que primeiro jogam entre si, numa fase de grupos, disputando os dois primeiros a final.
João Rodrigues realçou que Portugal está a viver um bom momento no hóquei, realçando que os principais clubes têm investido na modalidade e que mesmo as equipas que não têm filiação ao futebol “têm ringues completamente cheios” e isso “é indicador que o hóquei em Portugal atravessa um grande momento”.
“Temos vindo a ter mais reconhecimento do público em Portugal e gostávamos que isso fosse alargado a mais países e para isso precisávamos de todo o apoio das federações internacionais e que houvesse uma cooperação maior entre todos os organismos”, disse, por seu turno, o guarda-redes da seleção Ângelo Girão.
Com quatro equipas na ‘final four’ da última Liga Europeia e com pavilhões cheios de gente para ver jogos de hóquei, Ângelo Girão acredita que o ambiente que se vive em Portugal é “de prosperidade”, considerando apenas que é preciso capitalizar isso e apostar na cooperação, especialmente a nível internacional.
Para o Europeu, o guarda-redes espera pavilhão “sempre cheio” e repetir aquilo que aconteceu, também a jogar em casa, em Oliveira de Azeméis, em 2016, com a conquista do título, diante da Itália.
“Tivemos um apoio fenomenal e é isso que queremos agora, mas também temos de fazer a nossa parte dentro de campo e é para isso que nos estamos a preparar”, disse.