Vários países europeus, como a Bélgica, o Reino Unido ou a Espanha, já lançaram alertas relativamente ao aumento de violência nos recreios das escolas, devido à imitação de algumas cenas da série sul-coreana, disponível na plataforma Netflix e que não é indicada para menores de 16 anos.
Mas o que é o ‘Squid Game’ e porque é que passou a ser o assunto do momento?!
O ‘Squid Game’ é uma série sul-coreana, um dos maiores fenómenos de sempre da Netflix a nível global e está a deixar as autoridades de vários países alerta porque há relatos de crianças a simular a violência da série nas escolas.
O enredo desta série gira em torno de 456 pessoas com dívidas que são levadas para um jogo de vida ou morte. Têm que enfrentar desafios que são brincadeiras de crianças com desfecho fatal para quem perde. A série é marcada por uma grande violência: a Netflix, em Portugal, classifica-a para maiores de 16 anos.
GNR “muito atenta ao fenómeno”
Em Portugal, a GNR já disse estar “muito atenta ao fenómeno” ‘Squid Game’ e aos efeitos que a série televisiva sul-coreana está a ter nos mais novos, sublinhando que vai continuar a reforçar os conselhos junto da comunidade escolar.
O alerta surge em comunicado, no qual a GNR esclarece que, no sábado, uma página não oficial desta força de segurança lançou, através das redes sociais, “alguns conselhos e advertências aos pais” relativos à série ‘Squid Game’, que retrata jogos infantis e é um fenómeno de audiências e popularidade, sobretudo entre os mais novos.
“A página em causa não é da responsabilidade da Guarda nem pertence a nenhum canal de comunicação oficial da Guarda, pelo que foram encetadas diligências para que a mesma fosse desativada, o que já se verificou. Não obstante, a Guarda está muito atenta a este fenómeno, até pela presença ativa na comunidade escolar, junto de crianças e jovens”, refere a GNR.
“Ao longo das diversas ações de sensibilização que fazemos junto da comunidade escolar iremos continuar a reforçar os conselhos e os perigos que a violência transmite às crianças e aos jovens e a importância da sua monitorização”, acrescenta esta força de segurança.