As remessas dos portugueses a trabalhar no estrangeiro subiram 6,4% em julho, para 366,8 milhões de euros, ao passo que os imigrantes em Portugal enviaram 43,3 milhões, menos 2% que no período homólogo de 2020.
De acordo com os mais recentes dados do Banco de Portugal, consultados hoje pela Lusa, os portugueses a trabalhar no estrangeiro enviaram 366,8 milhões de euros em julho, o que representa uma subida de 6,4% face aos 344,7 milhões de julho enviados em julho do ano passado.
Ainda assim, o valor está abaixo do registado em julho de 2019, antes da pandemia, mês em que o valor das remessas ficou acima de 370 milhões de euros.
A Suíça foi o maior país emissor, ultrapassando os 103 milhões de euros, em linha com os 102,3 milhões enviados em julho de 2020, ligeiramente abaixo dos 103,7 milhões enviados em julho de 2019.
Como habitualmente, os emigrantes em França estiveram perto dos valores, tendo enviado para Portugal 98,1 milhões de euros, mais do que os 89,9 milhões enviados durante julho do ano passado, em plena pandemia, mas acima dos 92 milhões enviados em julho de 2019.
Enquanto as remessas dos emigrantes na Suíça registaram uma ligeira subida de 0,8% em julho, os valores vindos de França registaram uma subida mais expressiva: 9,14%.
Já no Reino Unido, por exemplo, os 43,7 milhões de euros enviados pelos emigrantes nacionais representam uma subida de 28% face aos 34,1 milhões enviados em julho do ano passado.