A época alta de Verão no destino Porto e Norte de Portugal está a ser marcada por um regresso gradual do turismo às cidades, onde a taxa de ocupação nos empreendimentos turísticos está agora a rondar os 50 por cento, bem acima dos 15 por cento registados no ano transato.
Em comunicado, Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, atribui estes números “ao regresso do turismo internacional, com maior enfoque nos mercados europeus de proximidade”, augurando que “mesmo longe dos números de 2019, estamos numa fase de recuperação da confiança em viajar e o Porto e Norte de Portugal ocupa, claramente, uma boa posição na preferência do turismo internacional pelo destino Portugal”. Já no Douro, Minho e Trás-os-Montes, à semelhança do que se registou há um ano, as taxas de ocupação já ultrapassam os 80 por cento e, atendendo ao formato de reservas de última hora, que caracteriza o atual momento, julga-se que “os valores registados em 2020 serão novamente confirmados, com forte presença do mercado interno e da emigração, que está de regresso às férias em Portugal, algo que não sucedeu em 2020.”
O Turismo do Porto e Norte tem vindo a realizar várias campanhas dirigidas ao consumidor final, ações de charme e viagens de jornalistas dos principais mercados internacionais. A campanha “Desperte com o Porto e Norte” foi uma das iniciativas de sucesso tendo registado de imediato, e de forma orgânica, mais de 5,5 milhões de impressões e cerca de mil pedidos de informação do destino no nosso live chat.
O comunicado enviado ao Mundo Portugu~es sublinha também a importância dos episódios da Porto & North Travel Series que têm contribuído para um aumento da notoriedade do destino, promovendo uma oferta altamente segmentada em temáticas como luxo e lifestyle, gastronomia e vinhos, natureza e turismo ativo ou património e religião.
O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal sublinha ainda que, para uma subida mais significativa, é crucial que os mercados de longa distância regressem ao destino. “Brasil, Estados Unidos da América e Canadá são mercados muito importantes para o Porto e Norte de Portugal e esses ainda se apresentam de forma tímida, seja pela falta de confiança pelo facto de estarem a milhares de quilómetros de casa e durante muito tempo, seja pela falta de ligações aéreas ao nosso destino”, considera Luís Pedro Martins, que a este propósito aguarda “ansiosamente que a TAP e as restantes companhias que operavam para o Porto e Norte em 2019, reponham a operação e as rotas, condição essencial para darmos um impulso a esta atividade tão importante para a economia do país”.