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Vítimas de violência doméstica, por quem os sinos dobram

19 Junho, 2021 Opinião
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Vítimas de violência doméstica, por quem os sinos dobram

Os portugueses estão mais pobres, mais incultos e violentos. A situação económica em que muitas famílias caíram, não justifica a espiral de violência doméstica que em apenas dois anos 2019/2020, tirou a vida a mais de 70 mulheres, que deixaram órfãos de mãe dezenas de crianças. 

Não vamos esconder-nos atrás de causas subjacentes, como o desemprego ou a epidemia, que atingiu com severidade a classe média; que foi a principal responsável pela maior percentagem de divórcios no nosso país, o que nem sempre é bem digerido por uma das partes. 

Os filhos são forçados a assistir aos constantes atos de violência, que depois transportam para as escolas; onde um aluno violento é suficiente para desestabilizar toda uma turma, como tem sido noticiado em casos frequentes; enfraquecendo a motivação dos professores e a qualidade do ensino. 

As consequências do trauma na sociedade e famílias, pode ser um entrave à recuperação do ânimo coletivo, para podermos sair rapidamente do desespero em que se encontram muitos portugueses; e partirmos em busca da paz social, que nos conduza ao desenvolvimento económico imprescindível para o equilíbrio mental daqueles, que se refugiam na violência gratuita; faltando-lhe muitas vezes a coragem, para enfrentar um novo rumo nas suas vidas. 

As mulheres portuguesas, não devem nem podem ser o elo mais fraco tradicional nas sociedades latinas, porque há muito tempo que já deram provas da sua afirmação nos campos profissional e socio cultural; é um direito adquirido, e merecidamente reconhecido nas civilizações ocidentais. 

Os homens não são donos das mulheres e dos filhos; é um abuso feudal que não pode ser praticado em pleno século XXI; esta barreira tem que ser quebrada, para que acabe o machismo grosseiro que ainda existe na cultura portuguesa, que não é justificável ou tolerável numa sociedade democrática; sendo a agressão verbal também inaceitável, do ponto de vista social e humano. 

Muitas das mulheres que conseguem divórcios litigiosos, optam por abandonar o nosso país; levando consigo os filhos com medo de perseguições e represálias, procurando abrigo em países onde a legislação local as proteja; o que não impediu que recentemente, um português se deslocasse à Suíça para assassinar a ex-mulher e o companheiro desta. 

A nossa sociedade está desagregada e à beira do colapso; mais pobre a todos os níveis e sem objetivos concretos, vai rumando contra a maré sempre na tentativa de encontrar culpados para as suas próprias frustrações; enganam-se os que se desculpam com a crises, porque as dificuldades unem as pessoas não as divide. 

O nosso país; está a perder o leme do barco, que nos referenciava como um povo generoso e pacífico, e não existe justificação ou causa para matar, porque ninguém é dono de uma vida seja ela quem for. 

A legislação portuguesa tem vindo a dar alguma proteção os infratores, porque só age depois do crime consumado; esta bola de neve só terá um fim, depois de ações severas contras os prevaricadores; uma calamidade social que se tem agravado, com o abandono do país de centenas de milhares dos nossos licenciados, que vão empobrecendo a nossa educação; onde já se nota um tremendo vazio. 

A crise deixou grandes mazelas na sociedade portuguesa, onde futuramente o ensino terá um papel preponderante para as cicatrizar; sendo neste setor que teremos que apostar o nosso futuro. 

Portugal terá que seguir em frente: é uma exigência que se nos impõe, em nome das próximas gerações e das crianças e jovens de hoje, porque serão elas a quem caberá a missão, de levantar este país de novo.    

OBS: Às mulheres portuguesas, vítimas da irracionalidade e da intolerância, aqui lhes deixo a minha sincera homenagem.

Joaquim Vitorino                               

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  • Joaquim Vitorino
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