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Terra, Planeta turbulento

5 Junho, 2021 Opinião
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Terra, Planeta turbulento

Portugal tem sido nos últimos anos dos países europeus mais atingidos pelos incêndios de verão, que deixaram para trás um rasto sinistro em vítimas mortais, e a maior área ardida de que há memória no nosso país.

 

Cidade chinesa sob poluição

A origem está no aquecimento global que está a transformar a Terra num Planeta enfurecido e selvagem. O processo foi desencadeado e será extremamente difícil de o travar, porque os países com grande peso industrial, e que dariam o maior contributo para atenuar o “Holocausto do Ambiente” que se aproxima, não estão dispostos a sacrificar as suas políticas de crescimento, que estão inevitavelmente ligadas à agressão do nosso habitat.

O “Berço do Homem” está a ser vítima de uma feroz violação; não só a atmosfera que respiramos e os solos que nos alimentam, mas sobretudo a poluição dos Mares e Oceanos, que estão a ser desventrados para a extração de crude e outros minérios, para alimentar os formigueiros humanos, que vivem numa civilização sem regras nem planeamento demográfico, que não se compadece com o ecossistema global.

Existem situações que já não têm retrocesso, como as dezenas de milhares de outras espécies que levámos à extinção e que não falamos nelas, porque somos todos culpados pelo seu desaparecimento.

Sacrificámo-las em nome do desenvolvimento tecnológico, que não levou em conta os danos colaterais causados pelas três revoluções industriais; em que a primeira, já começou há mais de 300 anos.

As cheias dos últimos anos no centro da Europa e também no Reino Unido, provocadas por tempestades espontâneas, são só pequenos indícios do que nos espera porque o pior está para vir.

Alguns povos no norte de Africa são fustigados com secas prolongadas, e enfrentam grandes dificuldades no abastecimento de água, sendo apenas o primeiro alerta,  se não houver uma viragem na persistente utilização dos combustíveis fósseis, que são os principais agressores do ambiente que deveriam ter sido substituídos gradualmente por outros, para não ser um entravo à revolução tecnológica em curso, necessária para no futuro podermos salvar a espécie humana.

Note-se que eu não estou a seguir o raciocínio dos populistas que utilizam o tema climático para chegarem ao poder. É que, a defesa do clima tem que ter uma avaliação cientifica com perdas e ganhos contabilizados nas várias vertentes. Uma delas é a evolução tecnológica que não pode parar, porque os países em crescimento que não respeitam o clima, teriam enormes e perigosas vantagens em detrimento do Ocidente, se nós parássemos o nosso crescimento radicalmente, em nome de uma energia limpa. É que, o nosso desenvolvimento tecnológico está todo ele baseado nas energias fósseis.

Lamentavelmente o populismo climático, não se expõem a defendê-lo na China ou na India que são os países que mais poluem, a que se junta os Estados Unidos, que por ironia chegaram ao poder com uma promessa de reverem os acordos de Paris de 2015 que também nunca cumpriram.

O degelo nos polos, indiciam que num futuro mais longo nações inteiras terão que sair das suas fronteiras, para fugir à subida das águas que irá provocar uma alteração climática a nível global, onde o abastecimento e produção alimentar serão muito penalizados.

Noutros locais, a escassez da água obriga as populações a fixarem-se à beira dos grandes rios, que em pouco tempo serão poluídos e as suas águas contaminadas, obrigando a consecutivas deslocações de povos, que serão “empurrados para guetos dentro dos seus próprios países”, onde inevitavelmente acontecerão lutas pela sobrevivência, que como consequência haverá violação dos direitos humanos, que nestes casos extremos serão inevitáveis.

Os cientistas sabem o que têm pela frente e lançaram o alerta, mas pouco mais podem fazer porque não têm poder decisório para tentar inverter o mal que está feito,  mas que ainda poderia ser atenuado se as grandes potências o decidirem, porque a escolha será simples: ou contribuem para a salvação do Planeta Terra, e o futuro dos seus povos cumprindo os últimos acordos de Paris sobre o clima, sabendo que a catástrofe que estão a provocar levará ao desaparecimento da espécie humana, ou se não o fizerem será tarde demais.

A NASA e a ESA estão a unir os esforços, para continuarmos por aqui mais uns milhares de anos; até conseguirmos tecnologia para sairmos em busca de um outro planeta com as condições mínimas para podermos dar continuidade à espécie humana.

Sink Hole

Um fenómeno de que poucos cientistas falam, são os “Sinkholes” (buracos no solo) que estão a aparecer um pouco por toda a parte, em que uma das causas pode ser o desventrar contínuo da crosta terrestre em busca de minérios e petróleo, que pode causar abatimento de terras em grande escala, sendo no fundo dos mares e Oceanos o mais preocupante, pois pode originar marmotos que levarão à destruição de Cidades costeiras com milhões de habitantes.

Nunca existiram no Planeta tantas zonas em risco e outras com danos irreversíveis. Limitar os estragos é tudo o que se pode fazer e terá que ser quanto antes, onde as mentalidades terão que mudar 360 graus para remediar um pouco o mal que já foi eito, pelo que vamos aguardar o que se vai decidir em reunião de emergência sobre o clima, que está a ser agendada pelas Nações Unidas.

Vivemos numa civilização do plástico que leva milhares de anos para se degradar, e andamos em carros e vestimos roupas também de plástico e passamos em breve a viver do plástico que compõe as lixeiras oceânicas e em terra, que levará inevitavelmente a que no futuro, também será de plástico a nossa alimentação.

Joaquim Vitorino – Astrónomo Amador

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