Por António Vale (texto e fotografias)
A bonita cidade portuguesa de Torres Novas pertence ao distrito de Santarém, na província do Ribatejo e situa-se a pouco mais de uma hora de carro de Lisboa (113 km), e a uma hora da cidade de Coimbra (103 km), tendo igualmente uma centralidade e acessibilidade rodoviária e ferroviária como eixos fundamentais no desenvolvimento da economia local e regional.
O município de Torres Novas tem cerca de 270 km² de área e está subdividido em 10 freguesias, sendo limitado a Noroeste pelo município de Ourém, a Leste por Tomar, Vila Nova da Barquinha e Entroncamento, a Sudeste pela Golegã, a Sul por Santarém e a Oeste por Alcanena.
Sobre a antiguidade de Torres Novas existem registos históricos onde na gruta da Aroeira foram encontrados os vestígios humanos mais antigos de Portugal, nomeadamente um crânio de Homo heidelberguensis com 400 000 anos de idade. Existem ainda muitos outros vestígios da presença humana, desde o Paleolítico (como as grutas de Buraca da Moura e da Oliveira ou a Lapa da Bugalheira), passando pelo neolítico até à idade do ferro também estão documentados.
No concelho de Torres Novas existiu uma forte presença romana, da qual se destacam as ruinas de “Vila Cardilium” (residência senhorial de carácter agrícola) monumento nacional ocupado dos século II a IV d.c..
Neste Concelho podemos ainda recuar ao tempo Jurássico, a “Era dos Dinossáurios”, pois tem os maiores e os mais antigos trilhos de saurópodes de que há conhecimento (175 milhões de anos), dos mais bem conservados, sendo compostos por mais de 1000 pegadas de dinossáurios.
Para falar da história de Torres Novas é preciso ir ao princípio da nacionalidade portuguesa. O seu castelo foi inicialmente conquistado aos mouros por Dom Afonso Henriques em 1148, tendo depois Torres Novas recebido foral em 1190, ano em que foi definitivamente conquistado pelo rei D. Sancho I.
Até à conquista definitiva pelos cristãos, tanto o castelo como a povoação foram sucessivamente destruídos e reconstruídos. Durante a segunda guerra Fernandina, em 1372, a então vila e seu castelo foram cercados e parcialmente destruídos pelas forças castelhanas.
Em Torres Novas realizaram-se duas importantes cortes: as de 1438, reunidas após a morte do rei Dom Duarte de Portugal, e as de 1535, em que se assinou o contrato de casamento da infanta Dona Isabel com Carlos V, Imperador do Sacro Império Romano.
Nos dias de hoje, o coração da cidade é naturalmente o seu castelo, uma fortaleza de arquitetura militar medieval e Monumento Nacional desde 1910, circundado por onze torres às quais se associa a evolução do topónimo Torres Novas.
Torres Novas multiplica beleza e riqueza naturais desde logo pelo seu vasto património natural e cultural, pela sua gastronomia e artesanato, numa conjugação única que nos leva a múltiplas oportunidades de comemorar a sua história, numa uma visita local que ficará para sempre nas nossas memórias como simplesmente inesquecível.
Mais informações em Turismo da Câmara Municipal de Torres Novas, através dos seguintes contactos:
telef.: (+351) 249 813 019
turismo@cm-torresnovas.pt
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