Uma mulher de 49 anos residente no norte de Moçambique e com nacionalidade portuguesa, raptada em 13 de abril, foi hoje libertada, disse à Lusa fonte que acompanhou o caso.
A vítima, cônjuge de um empresário com atividade na área da hotelaria, regressou ao convívio da família, em Nampula, após 45 dias de cativeiro, desconhecendo-se detalhes da libertação, acrescentou a mesma fonte.
O rapto aconteceu em Maputo, durante o dia, depois de a vítima deixar o edifício do consulado português na Avenida Mao Tse Tung, uma das principais vias da capital.
Quando se dirigia para o seu automóvel, foi intercetada por desconhecidos numa viatura ligeira e com uma arma que se suspeita que fosse uma AKM47, referiu na altura fonte policial.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou em dezembro a possibilidade de criação de uma unidade policial anti-raptos para combater a onda de crimes, com 11 casos registados durante 2020.
A CTA – Confederação das Associações Económicas de Moçambique, maior agremiação patronal do país, também já exigiu por diversas ocasiões um combate severo a este tipo de crime que tem visado empresários e seus familiares.