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A ideologia versus propriedade privada

7 Maio, 2021 Opinião
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A ideologia versus propriedade privada

Por Joaquim Vitorino

Os portugueses são um povo trabalhador, não obstante que o seu rendimento produtivo, esteja condicionado à economia miserabilista determinada pelo poder político, que por estratégia não tem grande interesse, que a maioria dos portugueses abandonem totalmente a pobreza, porque é a fonte onde alguns partidos se alimentam de votos, nestas condições os que enfrentam dificuldades, ficam sempre dependentes da generosidade de quem governa.

É um velho truque, para controlar os que recorrem às sopas da hipocrisia, muitas vezes (dadas por aqueles) que lhes vão pedir o voto, para continuarem a governar e perpetuar a pobreza deste país.

É uma consequência direta da baixa taxa de escolaridade do povo português, que há (duas gerações) vive na esperança que a sorte lhes bata à porta.

Portugal vive há dezenas de anos um futuro incerto, sendo em consequência desta realidade, um dos povos mais poupados da Europa, amealhando tudo o que pode para dar aos seus descendentes alguma segurança e conforto, fruto de dezenas de anos de trabalho e sofrimento.

A notícia de que uma ordem de invasão de propriedades privadas em Odemira Alentejo, (ao abrigo de uma requisição cível que ninguém compreende), para alojar refugiados que se encontravam em situação degradante em explorações agrícolas, foi uma decisão política que nenhum país democrático o faria.

O Estado português tem inúmeras instalações militares devolutas, e o Concelho de Odemira também terá pavilhões Municipais onde poderiam alojar os imigrantes, sem retirar o fruto de uma vida de trabalho a pessoas que nada têm a ver com a situação; e mesmo depois de esgotadas todas as alternativas, não se justificaria esta decisão que nos envergonha perante toda a União Europeia.

Esta tentativa do governo que espero seja falhada, ou que tenha origem em alguma pressão de partidos que o suporta, tiveram como objetivo pressionar o primeiro-ministro a medidas impensáveis, num país que tem que recuperar urgentemente a sua economia, para poder dar melhores condições aos que lutam e trabalham por um Portugal mais justo na distribuição de rendimentos; e também não é assim que se consegue, que estrangeiros venham investir em Portugal.

A propriedade privada é (Sagrada para a esmagadora maioria dos portugueses); que não esperava que o governo caísse neste atentado ao seu direito, camuflada com uma requisição civil.

Ventos agrestes estão a varrer o nosso país com alvos e destinatários preferenciais, que são a quase extinta classe média trabalhadora; que muito à custa de grandes sacrifícios e privações, foram poupando para deixar algum conforto aos seus filhos, para que eles não caiam na pobreza extrema.

Quando da TROIKA em Portugal, muitos foram aqueles que da classe média passaram à mendicidade, que é o caminho das sopas da hipocrisia.

Esta medida está a varrer o país de indignação e sentimento de injustiça, porque nunca vai atingir o verdadeiro alvo; que são precisamente aqueles, que têm o património dissimulado em aplicações acionistas, e volumosas contas bancárias no exterior, fruto da corrupção enquanto detentores de cargos públicos.

Esta medida de requisição civil a seguir em frente; levaria a que no futuro fosse aplicada para alojar milhares que se prevê cheguem a Portugal, para fazer a reposição demográfica das centenas de milhares de portugueses que tiveram que partir nos últimos 14 anos.

Não falta quem possa retirar grandes dividendos eleitorais à custa das mesmas; porque são direcionadas para um eleitorado que já perdeu a esperança, de alguma vez voltar a recompor as suas vidas; sendo este um sistema simples e eficaz na captação de votos, como os portugueses minimamente atentos já terão compreendido.

Espero que esta lei de expropriação retire o PR da cómoda posição face ao governo; e que venha pronunciar-se dando assim “uma benesse de descanso”, a todos aqueles que trabalham e amam este país.

As subvenções vitalícias, “distribuídas” a quem exerceu cargos públicos e que não precisam delas para sobreviver, porque são cumulativas com outros rendimentos e reformas, e as Fundações que recebem milhões de euros num país pobre, e com uma monstruosa dívida pública de 275 mil milhões de euros 137 por cento do PIB “dados atuais”, é que são preocupantes e que merecem o empenho de todos.

Muitas das nossas crianças, têm vivido nos últimos anos em situação inaceitável; vítimas de uma geração de governantes, que os condenou e a seus pais ao empobrecimento; a quem é preciso a todo o custo retirar do caudal de pobreza, a que foram sentenciados pelos últimos governos.

Na atual situação; todo o esforço dos portugueses deve ser direcionado para aqueles, que num futuro próximo terão que pagar a pesada fatura, de uma dívida de que não tiraram qualquer benefício; é com eles que a sociedade se deve preocupar, e também com os nossos idosos que caíram na teia do empobrecimento.

É demagoga a ideia de que são as famílias que trabalharam toda uma vida, comendo e vestindo mal, e mantendo a mesma viatura de família durante dezenas de anos, os responsáveis pela pobreza deste país; da qual só se consegue sair com a criação de riqueza, para que se possa ajudar quem verdadeiramente precisa.

A notícia de que algumas das propriedades envolvidas na requisição civil, como é o caso da (ZMAR) tem dívidas ao Estado, só justificaria o seu “arresto” se existisse uma renúncia ao seu pagamento; mesmo assim, teriam que ser os tribunais a decidir.

Um terço dos portugueses (5 milhões), foram forçados a ir viver para fora do seu país; porque lhes foi negada pelo poder político, condições dignas para aqui permanecerem; todas as suas economias, foram enviadas para Portugal durante dezenas de anos, garantindo o equilíbrio em divisas para todos podermos sobreviver.

Alguém tem a memória curta, mas eu lembro que existem centenas de milhares de casas vazias em Portugal, que aguardam pelos seus legítimos proprietários; que são os nossos emigrantes que estão ansiosos, por vir passar os últimos anos das suas vidas ao país que tanto amam, mas que por motivos económicos tiveram que abandonar.

São centenas de milhares de casas que estão vazias mas que não foram abandonadas; aguardam pelos seus legítimos donos, que trabalharam duramente fora do seu país para as poderem pagar; espero que este ou nenhum outro governo, cometa o (erro capital) de as mandar ocupar para alojar imigrantes.

OBS: Aos migrantes de todo o Mundo, a quem tenho dedicado dezenas dos meus artigos; que neste caso não têm a mínima culpa, das inaceitáveis condições de trabalho a que foram sujeitos; e que a esmagadora maioria dos portugueses condena veementemente, e dão as boas-vindas a todos os vem trabalhar em Portugal; o país que mais população tem fora das suas fronteiras.

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