O investimento imobiliário em 2021 deverá superar em 7% o volume transacionado em 2020, atingindo 3.000 milhões de euros, com hotéis, logística e habitação a registarem mais interesse, estima a Prime Yield, parte da Gloval, grupo espanhol de serviços imobiliários.
Segundo informação hoje divulgada, depois de 2020 ter apresentado “o terceiro melhor resultado de sempre no mercado nacional”, apesar da queda de 13%, a estimativa é que o investimento imobiliário “atinja os 3.000 milhões de euros em 2021, volume que compara em ligeira alta (7%) com os 2.800 milhões de euros transacionados em 2020”.
De acordo com o “Guia de Investimento para SOCIMIs e SIGIs 2021”, apesar de os primeiros meses de 2021 serem marcados por um novo confinamento geral no país e, consequentemente, “por uma atitude de maior cautela por parte dos investidores, continua a existir bastante liquidez para investir em imobiliário, antecipando-se uma forte retoma da atividade de investimento na segunda metade do ano, liderada pelos investidores internacionais, mas com uma presença cada vez mais forte dos investidores nacionais”.
Além dos escritórios, que se mantêm “entre os alvos preferenciais, entre os segmentos de maior interesse para o investimento” estarão a logística, cuja procura ocupacional disparou após o crescimento massivo do comércio eletrónico, os novos segmentos da área residencial, dos quais se destaca a construção para arrendamento (‘build-to-rent’) e as residências de estudantes, assim como a hotelaria que, “apesar de estar fortemente afetada em termos de ocupação, emerge no radar dos investidores”, estima a Prime Yield.