Suspeitas de efeitos secundários das vacinas na União Europeia representam 0,3%

Data:

As suspeitas de efeitos secundários na União Europeia das quatro vacinas contra a covid-19 aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento não ultrapassam os 0,3%, com 284.664 casos comunicados em 100 milhões de vacinas administradas.

De acordo com os dados da plataforma europeia de vigilância de reações adversas, até terça-feira tinham sido notificadas 163.582 suspeitas de efeitos secundários da vacina da AstraZeneca (Vaxzevria), 106.375 da Pfizer, 14.235 da Moderna e 202 da Janssen.

Em Portugal, a maioria dos casos de suspeitas de efeitos secundários reportados tem que ver com a vacina da Pfizer, com 3.220 situações. Foram registados 730 suspeitas de reações adversas com a vacina da AstraZeneca e 241 com a da Moderna.

A suspeitas de reações adversas são manifestações clínicas que podem ou não estar relacionadas com a vacina, mas que surgiram após a administração.

Segundo a plataforma europeia de vigilância de reações adversas, os dados atualizados até terça-feira indicam que a maior parte das reações registadas estão classificadas como “gerais e relativas ao local de administração”, seguindo-se reações ao nível do sistema nervoso, do musculoesquelético e do gastrointestinal.

Na quarta-feira, o executivo comunitário divulgou que a União Europeia (UE) atingiu as 100 milhões de doses de vacinas administradas contra a covid-19 pelos países europeus, num total de mais de 126 milhões de doses recebidas.

O anunciou foi feito um dia depois de as autoridades de saúde dos Estados Unidos terem recomendado “uma pausa” na administração da vacina da Janssen (detida pela Johnson & Johnson), para permitir investigar relatos de coágulos sanguíneos potencialmente associados à administração do fármaco.

Depois disso, a própria farmacêutica Johnson & Johnson tomou a decisão de atrasar a distribuição da sua vacina na Europa.

Apesar disso, Portugal recebeu na quarta-feira as primeiras 31.200 doses da vacina da Janssen contra a covid-19, que ficarão armazenadas até haver uma decisão do regulador europeu sobre a sua utilização.

A vacina da AstraZeneca foi a primeira a ver-se envolvida em polémica por causa das suspeitas de efeitos secundários relacionados com a formação de coágulos, tendo mesmo sido suspensa numa série de países, como Portugal, e depois retomada.

Contudo, em relação à vacina da AstraZeneca, a Direção-Geral da Saúde (DGS) passou a recomendar a administração apenas a pessoas acima dos 60 anos. Para as pessoas abaixo dessa idade que já tomaram a primeira dose, a Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19 já admitiu que a segunda dose por ser de qualquer outra marca.

Os últimos números da Direção-Geral da Saúde indicam que em Portugal mais de 1,5 milhões de pessoas já receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 e cerca de 630 mil têm a vacinação completa, o que equivale a 6% da população.

Para o novo impulso na fase 2 da vacinação, Portugal prevê receber neste segundo trimestre perto de nove milhões de vacinas, distribuídas por 4.137.503 doses da Pfizer, 794.968 doses da Moderna, 1.600.000 doses da AstraZeneca, 1.248.828 doses da Janssen, 733.333 doses CureVac e 349.662 doses da Novavax.

Share post:

Popular

Nóticias Relacionads
RELACIONADAS

Compal lança nova gama Vital Bom Dia!

Disponível em três sabores: Frutos Vermelhos Aveia e Canela, Frutos Tropicais Chia e Alfarroba e Frutos Amarelos Chia e Curcuma estão disponíveis nos formatos Tetra Pak 1L, Tetra Pak 0,33L e ainda no formato garrafa de vidro 0,20L.

Super Bock lança edição limitada que celebra as relações de amizade mais autênticas

São dez rótulos numa edição limitada da Super Bock no âmbito da campanha “Para amigos amigos, uma cerveja cerveja”

Exportações de vinhos para Angola crescem 20% desde o início do ano

As exportações de vinho para Angola cresceram 20% entre janeiro e abril deste ano, revelou o presidente da ViniPortugal, mostrando-se otimista quanto à recuperação neste mercado, face à melhoria da economia.

Área de arroz recua 5% e produção de batata, cereais, cereja e pêssego cai 10% a 15%

A área de arroz deverá diminuir 5% este ano face ao anterior, enquanto a área de batata e a produtividade dos cereais de outono-inverno, da cereja e do pêssego deverão recuar 10% a 15%, informou o INE.