O parque verde da futura Feira Popular de Lisboa deve abrir “antes do verão”, avançou o presidente da autarquia, que tem como objetivo lançar ainda este mandato o concurso relativo à concessão para a operação do equipamento.
Falando aos jornalistas numa conferência de imprensa nos Paços do Concelho sobre o processo Bragaparques, em que o tribunal deu razão à Câmara de Lisboa, Fernando Medina justificou o atraso do projeto da futura Feira Popular com a pandemia de covid-19.
“Tentaremos ainda lançar, durante o presente mandato, o concurso relativamente à concessão para a operação da Feira Popular, um projeto que ficou atrasado e que tivemos de adiar devido à pandemia”, afirmou.
O presidente da autarquia disse ainda que era expectável “que houvesse dificuldades por parte de investidores em parques de diversões de, no início de uma pandemia, se poderem comprometer com dezenas de milhões de euros, que são necessários para fazer aquele investimento”.
O projeto da futura Feira Popular de Lisboa, em Carnide, tem sofrido sucessivos atrasos.
No início de 2018, o município estimava que o parque verde da Feira Popular estivesse pronto ainda no final daquele ano.
Em julho de 2019, as obras ainda não tinham avançado e a previsão era de que o jardim abrisse apenas em 2020.
Na altura, o vereador da Estrutura Verde, José Sá Fernandes, admitiu os atrasos, justificando que tiveram de ser feitas várias obras de adaptação no local.
O município aprovou em maio de 2018 a adjudicação da construção dos espaços verdes da nova Feira Popular, no valor de 4,4 milhões de euros.
Criada em 1943, a Feira Popular de Lisboa fechou em 2003, depois de ter funcionado em locais como Palhavã e Entrecampos.
No final de 2015, a autarquia anunciou que a Feira Popular iria voltar, inserida num parque urbano de 20 hectares em Carnide.