Portugal registou 1480 novos casos e 50 mortes por Covid-19 nas ultimas 24 horas

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Portugal registou mais 1480 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 50 mortes, de acordo com os dados mais recentes da Direcção-Geral da Saúde.
É a contagem de óbitos mais baixa desde 8 de novembro.
No total, o país contabiliza 16.136 óbitos por covid-19 e 800.586 casos confirmados desde Março.
O boletim diário que acaba de ser divulgado pela DGS também aponta para uma descida do número de doentes com Covid-19 internados no país: hoje estão internados menos 245 do que ontem, o que perfaz um total de 2.767 pessoas infetadas com Covid-19 hospitalizadas.
Entre estes doentes internados, estão 567 em unidades de cuidados intensivos, menos 30 do que ontem.
Houve, por outro lado, 3.078 doentes que foram considerados recuperados, fazendo cair o número de casos ativos para 75.396.
Os dados apresentados pela Direção-Geral de Saúde indicam que todos os 50 óbitos registados nas últimas 24h dizem respeito a pessoas com mais de 60 anos.
Na faixa etária dos 60-69 houve cinco mortes registadas no país e houve 11 óbitos de pessoas com idades entre os 70 e os 79 anos. Os restantes óbitos estão relacionados com pessoas que tinham mais de 80 anos.
E foi, de longe, na região de Lisboa e Vale do Tejo que houve mais mortes com Covid-19: 31 pessoas. As restantes dividem-se entre sete no norte, sete no centro, quatro no Alentejo e uma na Madeira.
Apesar da melhoria nos indicadores da pandemia, o Governo não deverá aligeirar as regras do confinamento, quando aprovar quinta-feira o decreto de execução do próximo estado de emergência, que entra em vigor a 2 de março e será votado no mesmo dia pelos deputados à Assembleia da República.
O jornal ‘Público’ avança que o Governo também não deverá divulgar ainda o plano de desconfinamento gradual que está a preparar, nem a data em que ele se iniciará.
A reunião de políticos e peritos no Infarmed, na segunda-feira, permitiu chegar à conclusão de que a situação da Covid-19 em Portugal não permite ainda, nem permitirá a curto prazo, um desconfinamento.
Na reunião, Baltazar Nunes, presidente do Instituto Nacional Ricardo Jorge, repetiu que o número de doentes com Covid-19 em unidades de cuidados intensivos só descerá para os 200 em finais de março.
Quanto à vacinação, o coordenador da taskforce do plano de vacinação, vice-almirante Gouveia e Melo, adiantou na Comissão de Saúde, na Assembleia da República, esta quarta-feira, que o alargamento do período de administração da segunda dose das vacinas “até às duas semanas” está a ser estudado entre a Direcção-Geral da Saúde e o Infarmed a pedido do grupo de trabalho.
Segundo Gouveia e Melo, adiar a toma da segunda dose permitiria vacinar mais 200 mil idosos a partir dos 80 anos até ao final de março.

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