Portugal regista 203 mortes e 2.583 casos de infeção por Covid-19 nas últimas 24 horas

Portugal registou hoje 203 (ontem foram 196)mortes relacionadas com a Covid-19 e 2.583 ( 2.505 ontem) casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, há um total de 770.502 casos confirmados e 14.557 óbitos.
O boletim da DGS revela também que estão internadas 6.070 pessoas (o valor mais baixo desde 23 de janeiro), menos 274 do que ontem, a maior redução registada nos últimos dias, das quais 862 em unidades de cuidados intensivos, ou seja, menos 15. É a maior redução diária desde o início da pandemia.
Há mais 15.157 casos de recuperação (num total de 628.078 desde março), um número muito superior ao de novos casos.
O Norte continua a ser a região com o maior número de casos acumulados: 318.077 casos confirmados e 4884 mortes. Lisboa e Vale do Tejo é a segunda: são 287.879 os registos de infecção e 5905 mortes por Covid-19. Esta é a região do país com mais vítimas mortais.
Já o Centro tem 109.841 infeções (439 novos) e 2593 mortes (mais 34). O Alentejo totaliza 27.118 casos (119 novos) e 829 mortes (mais 16). No Algarve, há 18.863 casos de infecção (mais 88) e 265 óbitos (mais um). A Madeira registou 5095 casos de infeção (68 novos) e 54 mortes desde o início da pandemia (mais uma). Já os Açores registam 3629 casos (mais seis) e 27 mortes (mais uma).
Esta manhã, após uma reunião virtual com especialistas no Infarmed, em Lisboa, a ministra da Saúde avançou que Portugal deverá continuar com o nível de confinamento atual até meados de março. Marata Temido indicou que o país continua com uma “incidência extremamente elevada” de novos casos de contágio pelo novo coronavírus.
“É bastante evidente que o atual confinamento tem que ser prolongado por mais tempo e, desde já durante o mês de fevereiro, e depois sujeito a uma avaliação, mas provavelmente por um período que os peritos hoje estimaram como 60 dias a contar do seu início”, afirmou Marta Temido, .
O patamar a atingir é ter “uma ocupação de unidades de cuidados intensivos abaixo das 200 camas e uma incidência acumulada a 14 dias abaixo dos 60 casos por 100 mil habitantes”, declarou.