Grande Hotel de Luso perspetiva ano de 2021 pior do que 2020

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O presidente do conselho de administração do Grande Hotel de Luso, João Diniz, considera que 2021 vai ser um ano pior do que 2020 devido ao contexto social e económico provocado pela pandemia da covid-19.
“Atingir resultados idênticos aos de 2019 não vai ser possível nos próximos cinco anos”, perspetivou à agência Lusa o administrador da unidade situada no concelho de Mealhada, distrito de Aveiro, a cerca de 1.500 metros da Mata Nacional do Buçaco.
Segundo João Diniz, que foi reconduzido terça-feira como presidente do conselho de administração, o Grande Hotel de Luso está a “posicionar-se para dar a melhor resposta comercial” neste cenário de crise, “já que mantemos o mesmo nível de serviço de excelência no serviço prestado”.
De portas abertas ao público, apesar do confinamento decretado por causa da covid-19, a unidade hoteleira regista uma ocupação de 10% da sua capacidade, basicamente à custa de trabalhadores e de protocolos com diversas entidades.
“Não encerrámos e estamos a dar resposta ao mercado que reconhece o nosso elevado nível de segurança e confiança”, realça João Diniz, salientando que a conjuntura “é bastante difícil”.
Nos dias 13 e 14 deste mês, a unidade hoteleira vai acolher um congresso médico presencial, com 40 participantes, autorizado pela Direção-Geral da Saúde, “o que é uma satisfação enorme pela confiança depositada”, refere o administrador.
Já este ano, o Grande Hotel de Luso viu renovado o reconhecimento de Travel Review Award, pela Booking.com, e em 2020 foi distinguido com o selo Clean & Safe, do Turismo de Portugal, tendo sido galardoado também, pela segunda vez consecutiva, com o Prémio Cinco Estrelas Regiões, na categoria Hotéis Termais, e ainda com o Prémio Traveller’s Choice da Tripadvisor.
Para contornar a crise do setor, um dos mais afetados pela pandemia, o Grande Hotel de Luso prepara “programas especiais para públicos diferentes”, um deles dirigido a profissionais de saúde assim que a situação pandémica melhore.
Outro dos programas em preparação é orientado para os cidadãos “seniores, que estiveram mais confinados e eram os mais afetados” pela covid-19, frisa João Diniz, que aposta nas características ambientais do território e na componente gastronómica, em que se destaca o leitão assado à Bairrada.
Embora ainda não estejam definidos, o presidente do conselho de administração do hotel anunciou que estão a ser estudados investimentos para os próximos dois anos, sobretudo na área da sustentabilidade ambiental.
Aberto há mais de 80 anos, o Grande Hotel e Luso possui 132 quartos, 15 dos quais suites, piscina olímpica (única no país em espaço hoteleiro), piscina interior aquecida, auditório e nove salas para reuniões, conferências ou congressos, ginásio, campo de ‘squash’ e ligação direta com as Termas de Luso.
Presidente do conselho de administração desde 2015, João Diniz foi reconduzido para o triénio 2021-2023 pelo sócio único da unidade hoteleira (Fundação Bissaya Barreto) e tomou posse na terça-feira, juntamente com os restantes elementos dos órgãos sociais.

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