Fumeiro de Vinhais será online e com perda de “centenas de milhares de euros”

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A tradicional Feira do Fumeiro de Vinhais vai realizar-se em formato online, entre 11 e 14 de fevereiro, e com perdas de “centenas de milhares de euros” para a economia do concelho e da região, lamenta o executivo autárquico
O presidente do município acredita que o fumeiro tem venda garantida, mas admite consequências negativas da não realização da mais antiga feira gastronómica da região para toda a atividade que gerava nos anos anteriores.
Luís dos Santos Fernandes tinha anunciado a intenção de manter a venda presencial com condições mais restritivas mas, devido à evolução e medidas de contenção da pandemia de Covid-19, dá agora apenas como certa a venda online entre 11 e 14 de fevereiro.
O município criou uma plataforma digital (www.fumeirodevinhais.pt) onde serão exibidos os enchidos tradicionais e os clientes poderão fazer as compras, com a garantia de que a própria autarquia se encarregará de fazer chegar ao destino as encomendas de valor superior a 50 euros.
A plataforma vai estar disponível a partir de 01 de fevereiro e, paralelamente às vendas, vão realizar-se outras iniciativas online, como as habituais jornadas técnicas do porco bísaro, elemento distintivo destes enchidos transmontano.
O tradicional concurso do melhor salpicão também se mantém, assim como demonstrações gastronómicas, a cargo de chefes de cozinha, dos pratos que podem ser confecionados com estes produtos certificados com Indicação Geográfica Protegida (IGP), nomeadamente o salpicão, a chouriça de carne, a alheira, o butelo, a chouriça doce e o chouriço azedo e o presunto.
A autarquia estima que sem as atividades e a dinâmica em torno da feira, não só o concelho, mas a região, terão um impacto económico negativo “na ordem das centenas de milhares de euros”.
Os condicionalismos da pandemia ocorrem num ano considerado “bom” para o fumeiro com as geadas e frio a ajudarem à qualidade dos enchidos.
Com as consequências da crise sanitária, esta autarquia tem reclamado do Governo apoios a estes produtos, nomeadamente a redução da taxa de IVA para o mínimo de 6% para os produtos certificados com Denominação de Origem Protegida ou Indicação Geográfica Protegida.

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