Um total de 10.865.010 eleitores vai poder votar nas presidenciais de 24 de janeiro, de acordo com números divulgados hoje pelo Ministério da Administração Interna (MAI).
O total de inscritos nos cadernos eleitorais em território nacional é de 9.314.947 e no estrangeiro é de 1.550.063, segundo uma informação do MAI à agência Lusa.
O aumento do número de eleitores deve-se, em grande medida, ao recenseamento eleitoral automático dos emigrantes com cartão de cidadão válido, que decorre de uma mudança à lei, feita em 2018.
Em 2016, eram 228.822 os eleitores inscritos no estrangeiro e este ano esse número subiu para 1.550.063.
Relativamente às presidenciais de 2016, regista-se um aumento de 1.208.536 eleitores.
Em presidenciais, esta é a primeira vez que o número de recenseados sobe acima dos 10 milhões.
As eleições presidenciais estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.
A campanha eleitoral decorre entre 10 e 22 de janeiro, com o país a viver sob medidas restritivas devido à epidemia. Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).