As condições meteorológicas adversas devido à passagem da depressão Dora devem manter-se até ao fim do dia de hoje, confirmou ontem ao fim da tarde o novo comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), André Fernandes.
“Mantemo-nos em estreita articulação com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), mas prevê-se que esta situação demorará mais 24 horas, com desagravamento no final do dia de amanhã (sábado)”, afirmou André Fernandes, assinalando a “relativa calma” do ponto de situação sobre os efeitos da depressão Dora em Portugal continental.
Em declarações aos jornalistas após a cerimónia, na qual esteve presente a secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, o dirigente recém-empossado circunscreveu um impacto significativo do mau tempo a algumas regiões, com especial enfoque no Norte e nas terras altas.
O IPMA colocou sob aviso vermelho, o mais grave de uma escala de quatro, os distritos de Lisboa e Leiria devido à previsão de agitação marítima forte na sequência dos efeitos da depressão Dora em Portugal continental. Por causa da agitação marítima forte, o IPMA colocou também a costa dos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Setúbal, Beja e Faro, o norte da Madeira e Porto Santo sob aviso laranja até às 00h00 de domingo.
Foi também emitido um aviso amarelo para os distritos de Braga, Vila Real, Viana do Castelo, Porto, Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco devido à queda de neve acima de 1.400/1.600 metros, descendo gradualmente a cota para 700/900 metros, até às 06h de domingo.
Sob aviso amarelo (menos grave) estão ainda os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda e Castelo Branco devido à previsão de vento forte de noroeste, com rajadas até 95 quilómetros por hora nas terras altas.
Proteção Civil espera desagravamento de condições meteorológicas no final de hoje
