Arrancaram obras de requalificação da Linha do Oeste entre Sintra e Torres Vedras

Data:

As obras de requalificação da Linha Ferroviária do Oeste, entre Sintra e Torres Vedras, no distrito de Lisboa, começaram e têm um custo de 61,7 milhões de euros, anunciaram empreiteiro e fonte oficial da Infraestruturas de Portugal.
O contrato de consignação tinha sido assinado, no dia 06, entre a Infraestruturas de Portugal (IP) e o consórcio Gabriel A. S. Couto, S.A. / M. Couto Alves, S.A. / Aldesa Construcciones, S.A.
A obra, para a qual foi lançado concurso em julho de 2019, está orçada em 61,7 milhões de euros e vai decorrer durante dois anos em 43 quilómetros da linha.
“A modernização da linha do Oeste é uma obra que estas populações aguardam há muitos anos e que, agora, podemos dizer que vai mesmo acontecer”, disse o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, citado numa nota de imprensa, reconhecendo que a linha “tem sido alvo de acentuada degradação nos últimos anos”.
Após a conclusão das obras, os utentes “terão um serviço ferroviário com comboios elétricos mais confortáveis, mais rápidos, mais frequentes, mais amigos do ambiente”, acrescentou.
As obras, disse ainda, vão permitir também ter uma “ligação direta ao Rossio [Lisboa] ou à linha de Sintra”.
A intervenção prevê a eletrificação integral do troço, a beneficiação de cinco estações e seis apeadeiros e a criação e melhoria dos acessos às plataformas de passageiros para pessoas com mobilidade condicionada.
O projeto engloba também a supressão e automatização de passagens de nível, com a construção de nove passagens desniveladas, a instalação de sinalização semafórica, reforçando as condições de segurança e circulação, e a reabilitação estrutural e rebaixamento da plataforma ferroviária para colocação da catenária nos túneis de Sapataria, Boiaca, Cabaço e Certa.
Está ainda programada a construção de uma extensão de via dupla, num total de 16 quilómetros, para permitir o cruzamento de comboios sem necessidade de paragem, entre as estações de Mira Sintra-Meleças e o apeadeiro de Pedra Furada e entre as da Malveira e o quilómetro 44,3 (a sul do Túnel da Sapataria).
Em outubro, a IP lançou concurso no valor de 40 milhões de euros para a requalificação da Linha Ferroviária do Oeste entre Torres Vedras e Caldas da Rainha, já no distrito de Leiria, decorrendo durante 10 meses, depois de consignada.
As duas empreitadas, em conjunto, representam um investimento de 155 milhões de euros, financiado por fundos comunitários.
A modernização da linha tem como “principais objetivos melhorar a eficiência e reforçar a competitividade do sistema ferroviário, através do aumento da capacidade e a redução dos tempos de trajeto, adequados aos níveis de procura e fluxo de passageiros”, segundo a IP.
A utilização de material circulante de tração elétrica, a otimização do traçado da via e a instalação da sinalização e telecomunicações ferroviárias vai permitir reduzir o tempo de percurso entre Caldas da Rainha – Lisboa e Torres Vedras – Lisboa em cerca de 30 minutos e aumentar a oferta de 16 para 48 circulações de comboios, nos dois sentidos.
O investimento vai também contribuir para a redução dos custos energéticos, emissões de CO2 e níveis de ruído e aumentar a segurança e a fiabilidade da exploração.

 

Share post:

Popular

Nóticias Relacionads
RELACIONADAS

Compal lança nova gama Vital Bom Dia!

Disponível em três sabores: Frutos Vermelhos Aveia e Canela, Frutos Tropicais Chia e Alfarroba e Frutos Amarelos Chia e Curcuma estão disponíveis nos formatos Tetra Pak 1L, Tetra Pak 0,33L e ainda no formato garrafa de vidro 0,20L.

Super Bock lança edição limitada que celebra as relações de amizade mais autênticas

São dez rótulos numa edição limitada da Super Bock no âmbito da campanha “Para amigos amigos, uma cerveja cerveja”

Exportações de vinhos para Angola crescem 20% desde o início do ano

As exportações de vinho para Angola cresceram 20% entre janeiro e abril deste ano, revelou o presidente da ViniPortugal, mostrando-se otimista quanto à recuperação neste mercado, face à melhoria da economia.

Área de arroz recua 5% e produção de batata, cereais, cereja e pêssego cai 10% a 15%

A área de arroz deverá diminuir 5% este ano face ao anterior, enquanto a área de batata e a produtividade dos cereais de outono-inverno, da cereja e do pêssego deverão recuar 10% a 15%, informou o INE.