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Cultura

‘A Parte pelo Todo’ é a obra vencedora do Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro

7 Novembro, 2020 Cultura, Pelo Mundo
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‘A Parte pelo Todo’ é a obra vencedora do Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro

A segunda edição do Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro galardoou a obra ‘A Parte pelo Todo’, de Mónica Vieira-Auer, escritora e docente de Português Língua Estrangeira na Universidade Friedrich-Alexander de Erlangen-Nuremberga, na Alemanha.
Foi instituído em 2019 pela Imprensa Nacional–Casa da Moeda numa parceria com o Ministério dos Negócios Estrangeiros através da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, no âmbito da ação cultural junto das comunidades portuguesas.
Dirigido a portugueses residentes no estrangeiro e a lusodescendentes, o galardão visa reforçar os vínculos de pertença à língua e cultura portuguesas e, ao mesmo tempo, homenagear o escritor José Maria Ferreira de Castro (1898-1974).
“O Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro é muito importante porque ajuda a evidenciar a qualidade, a excelência dos portugueses e lusodescendentes espalhados pelo mundo, mas também o vínculo à língua materna, que é uma das línguas mais importantes do mundo. Também com este prémio cumprimos a nossa missão de promoção da língua e cultura portuguesas”, sublinha o diretor editorial da Imprensa Nacional–Casa da Moeda, em declarações ao ‘Mundo Português’.
A Imprensa Nacional-Casa da Moeda, que resulta da fusão, em 1972, de duas empresas (a Casa da Moeda, criada no final do século XIII, e a Imprensa Nacional, criada em dezembro de 1768) é “uma empresa sui generis”, acrescenta Duarte Azinhaga, explicando que enquanto editora pública, edita textos fundamentais para a cultura portuguesa, mesmo quando estes não são rentáveis.
E, no caso deste galardão, permite a autores da diáspora publicarem em português, e em Portugal. “Este prémio ajuda a mostrar que há pessoas com uma qualidade extraordinária em qualquer parte do mundo”, defende.

“O Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro é muito importante porque ajuda a evidenciar a qualidade, a excelência dos portugueses e lusodescendentes espalhados pelo mundo, mas também o vínculo à língua materna, que é uma das línguas mais importantes do mundo. Também com este prémio cumprimos a nossa missão de promoção da língua e cultura portuguesas”, sublinha Duarte Azinhaga diretor editorial da Imprensa Nacional–Casa da Moeda

A empresa tem investido exponencialmente neste último ano, nas edições digitais e no seu site (www.imprensanacional.pt) já estão disponíveis, online, cerca de 100 títulos para descarga gratuita. “São livros de autores portugueses, edições crítica, edições modernas, nas mais diversas áreas do saber. E ao longos destes meses, já contabilizamos mais de 200 descargas de livros online, sem nenhum custo para os leitores”, revela o responsável.
No caso do Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro, pressupõe uma edição em papel e outra online o que permite o seu acesso a leitores em todo o mundo. Dessa forma, ‘A parte pelo Todo’ estará disponível aos leitores nas duas versões. Duarte Azinhaga explica que a obra será incluída no plano editorial da Imprensa Nacional – Casa da Moeda para 2021 e deverá estar disponível em meados do próximo ano.

Dar visibilidade aos talentos da diáspora

Para a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, este é um galardão muito importante, por ser um um prémio literário e por dar visibilidade aos talentos que Portugal tem nas suas comunidades pelo mundo. “E também, como é o caso da obra vencedora deste ano, falarem de uma experiência de emigração. Uma experiência sobre a qual, muitas vezes, quem nunca emigrou, não consegue escrever”, diz Berta Nunes ao ‘Mundo Português’, sublinhando que “é importante, cá em Portugal, darmos visibilidade a expressões literárias de escritoras e escritores que temos nas comunidades portuguesas”. “É uma forma muito importante de valorizarmos as comunidades”, acrescenta.
Por outro lado, valoriza o facto do prémio permitir que autores da diáspora publiquem em português e em Portugal, mesmo que alguns já tenham publicado na língua do país onde estão a viver. “Foi o caso, por exemplo, da portuguesa Irene Marques, residente no Canadá, co-vencedora da primeira edição do Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro, juntamente com o lusodescendente Marcus Vinicius Quiroga, do Brasil. Ela já tinha publicado na língua do país onde reside e embora também escreva em português nunca editou uma obra em Portugal”, canta a governante.

“É importante, cá em Portugal, darmos visibilidade a expressões literárias de escritoras e escritores que temos nas comunidades portuguesas”. “É uma forma muito importante de valorizarmos as comunidades”, destaca Berta Nunes, secretária de Estado das Comunidades Portuguesas

Sobre o livro galardoado este ano, dos poemas que já leu Berta Nunes diz que neles transparecem também a vivência em Portugal. “Mónica Vieira-Auer nasceu em Silvalde, Espinho, uma zona onde vivi vários anos e ao ler um dos poemas reconheci palavras de uso local, como “As pessoas estão moucas”, com moucas a significar ‘surdas’, ou “Estava ali sentada ‘vergada’. Por outro lado, há a questão das vivências. Nesta obra, identifica-se bem vivência de ser mulher e de ser emigrante”.

O particular e o universal…

‘A Parte pelo Todo’ é o primeiro livro de Mónica Vieira-Auer. A obra reúne 28 poemas, numa referência aos 28 anos de vida da autora na Alemanha, divididos em duas partes – 19 poemas de temáticas várias e nove dedicados a histórias de mulheres.
“Gostaria que as pessoas que o lessem pudessem fazer leituras diferentes, individuais de cada poema. Isso significaria para mim que os leitores iriam à descoberta de conteúdos, de imagens, de outros caminhos para um só poema. É a tal parte pelo todo, o individual e o coletivo, o particular e o universal, nós e os outros e todos juntos”, apresenta a autora, numa entrevista ao ‘Mundo Português’.

 

MÓNICA VIEIRA-AUER

“Vou continuar a escrever, porque é disso que eu gosto, mas também ler e dar aulas”

O que a levou a ir morar na Alemanha?
Durante a minha licenciatura, foi crescendo a vontade (e necessidade interior) de passar uma temporada na Alemanha, com o objetivo de aperfeiçoar o meu alemão. Na minha época de estudante não havia ainda os programas de mobilidade estudantil que hoje há. Para além disso, os leitores de alemão que tive na faculdade e a sua atividade como docentes de língua estrangeira, influenciaram-me igualmente nesse sentido. Queria também passar por essa experiência, que me parecia uma aventura a não perder. Bom, e essa “temporada” e “aventura” têm-se prolongado até hoje, já lá vão 28 anos…

A escrita poética tem-na acompanhado ou foi algo a que se dedicou a partir de uma determinada altura?
O mundo da poesia sempre exerceu em mim uma grande magia. Como aluna do secundário, ficava fascinada com o esmiuçar de textos literários, nas aulas de Português, e com tudo o que andava à volta de poemas. Passar para o papel ideias, imagens, sentimentos, emoções, etc. era algo natural não só para mim, como para a maior parte dos adolescentes e jovens da minha geração. Na idade adulta, essa escrita “ingénua” e diarística foi sendo substituída por vários outros modos de escrita, num processo natural mas nem sempre contínuo, influenciado pelas diversas matérias do meu curso na Faculdade de Letras. O ato da escrita está, para mim, intrinsecamente ligado a leituras, a muitas leituras; é um dos resultados dessas muitas leituras.

O seu percurso no estrangeiro está muito presente nos seus poemas?
Num ou noutro poema, talvez, mas eu diria que o melhor enquadramento para a leitura de todo o livro é a perspetiva e o universo de uma mulher, as suas vivências, memórias, leituras, ideias, pensamentos. No entanto, cabe sempre a cada leitor/a fazer o seu juízo.

Depois de ‘A Parte pelo Todo’, o que se segue?
Mais partes, mais todos! Vou continuar a escrever, porque é disso que eu gosto, mas também ler e dar aulas. Estas três componentes estão muito interligadas: escrever e ler, é claro, são indissociáveis; ensinar uma língua é trabalhar com a matéria-prima da escrita, e quando essa língua é ensinada a falantes estrangeiros, como no meu caso, essa matéria-prima percorre, por vezes, labirintos até então desconhecidos. É muito enriquecedora, essa descoberta.

É docente de Língua Portuguesa numa universidade. Ensinar Português fá-la, de alguma forma, sentir-se próxima de Portugal?
Sem dúvida! Principalmente no início da minha estada, dar aulas na minha língua materna era um forte elo de ligação a Portugal, às língua, literatura e cultura do meu país. Quando cá cheguei, fiquei imersa em tudo quanto era/é alemão: língua, família, amigos, atividades culturais e outras, até a televisão … Estávamos no início dos anos 90, a internet ainda não estava democratizada e as ligações telefónicas internacionais eram bastante caras. Hoje em dia, temos vários canais e formas de ligação aos nossos países de origem, aos nossos familiares e amigos, de modo que podemos prolongar facilmente o nosso cordão umbilical.
Ensinar Português como língua estrangeira aqui, na Alemanha, não só me aproxima de Portugal como de todos os países de língua portuguesa, dos seus/nossos falares, tradições, literaturas e demais artes. O nosso Mundo em Português é enorme e riquíssimo!

Ana Grácio Pinto

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