Portugal registou hoje 4.224 novos casos de infeção por Covid-19, atingindo e ultrapassando, pela primeira vez, a barreira dos 4.000 casos diários, revela o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS)
Este é o número mais elevado de novos casos desde o início da pandemia
De acordo com o boletim hoje divulgado, Portugal, registou ainda 33 mortos nas últimas 24 horas.
Em relação aos internamentos, o número de pessoas hospitalizadas continua a subir desde há mais de uma semana, sendo agora de 1.834 pessoas, mais 40 do que na quarta-feira, das quais 269 (mais sete) estão em Unidades de Cuidados Intensivos.
Dos 4.224 casos nas últimas 24 horas, 2.474 ocorreram na região Norte (que totaliza 58.596 casos desde março), 1.102 em Lisboa e Vale do Tejo (56.580 ao todo), 524 no Centro (11.401), 63 no Algarve (2.642), 50 no Alentejo (2.608), 06 no arquipelago da Madeira (431) e 05 no arquipélago dos Açores (358).
Das 33 mortes registadas, 16 ocorreram na região Norte (que totaliza 1.069 óbitos edsde março), 12 em Lisboa e Vale do Tejo (967) e cinco na região Centro (309). Nas regiões de Alentejo (43 mortes edsde março), Algarve (25), Açores (15) não houve mortea regostar desde ontem. A Madeira contina a não contailizar nenhuma morte desde março.
Desde março, o país regista um total de 132.616 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus e 2.428 óbitos.
Do total de casos confirmados de infeção desde março, 72.345 são mulheres e 60.271 homens, com as faixas etárias dos 20 aos 59 anos a serem as mais atingidas.
Em relação aos óbitos, houve 1.242 homens e 1.186 mulheres. A faixa etária dos 80 anos em diante continua a ser a mais atingida pelas mortes.
A DGS indica que os sintomas mais frequentes associados à infeção pela Covid-19 são febre (temperaturas iguais ou superiores a 38ºC), tosse, dificuldade respiratória (como falta de ar).
“Também pode surgir dor de garganta, corrimento nasal, dores de cabeça e/ou musculares e cansaço”, indica a DGS. Recentemente foi também verificado em doentes com Covid-19 a perda parcial ou total do olfato e a diminuição ou perda do paladar.
Em casos mais graves a Covid-19, “pode levar a pneumonia grave com insuficiência respiratória aguda, falência renal e de outros órgãos, e eventual morte”, alerta a DGS.