O presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) disse esta semana que o Centro de Interface Tecnológico do Alto Minho (CITAM) vai começar a funcionar em novembro para apoiar as empresas em matéria de inovação.
“O objetivo do CITAM é ser o braço armado das empresas e com elas fazer o trabalho de inovação, de desenvolvimento do produto, de processos e de internacionalização que cada uma, per si, necessitar”, afirmou Carlos Rodrigues.
O novo centro deverá entrar em funcionamento “até à primeira quinzena de novembro na In.Cubo”, em Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo.
Carlos Rodrigues explicou que a missão da nova estrutura é “facilitar” o apoio à indústria do Alto Minho.
“As empresas, principalmente as de pequena e média dimensão, mais características da região não têm a capacidade de poder deslocar recursos humanos para se dedicarem à inovação, à investigação aplicada ao desenvolvimento. Será um centro muito mais focado no trabalho com as empresas e para as empresas, prestando serviços de apoio à inovação, ao desenvolvimento de novos produtos, à internacionalização para as empresas do Alto Minho”, especificou Carlos Rodrigues.
O presidente do IPVC adiantou que a constituição daquele centro passa pela criação de “uma associação sem fins lucrativos, que integrará empresas, entidades do sistema científico e tecnológico nacional, como é o caso do politécnico, a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho, a Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) e a Associação para o Centro de Incubação de Base Tecnológica do Minho (ACIBTM)”.
Carlos Rodrigues acrescentou ainda que “o capital social da associação será de cerca de um milhão de euros, a realizar em três anos”.
“O que pretendemos é que a associação seja autossuficiente. Até lá temos de assegurar os meios para que possa iniciar a sua atividade, sendo que o que se pretende, no futuro, é que o capital social venha a ser maioritariamente privado”, disse.
Carlos Rodrigues destacou que, na região Norte, o distrito de Viana do Castelo “é o único que não tem um centro específico de apoio às empresas que estão instaladas na região”.
“Há infraestruturas, equipamentos, materiais e laboratórios que já existem e que podem ser rentabilizados, sendo que o conhecimento já existe no IPVC”, referiu.
O novo centro será instalado na In.Cubo, na freguesia de Guilhadeses, em Arcos de Valdevez. Criada em 2007, aquela incubadora de iniciativas empresariais é participada pela Câmara de Arcos de Valdevez, pelo IPVC e pela Associação para o Centro de Incubação de Base Tecnológica do Minho (ACIBTM).