As exportações e as importações diminuíram 7,3% e 21,2% em julho, respetivamente, em termos nominais, depois de em junho a queda ter sido de 9,8% e 22,6%, pela mesma ordem, divulgou hoje o INE.
De acordo com as Estatísticas do Comércio Internacional de julho deste ano, a maioria das categorias de produtos apresentou decréscimos, mas destacaram-se, nas exportações, a de combustíveis e lubrificantes, com uma descida de 59,5%, e a de fornecimentos industriais, que sofreu uma quebra de 10,0%.
Já nas importações de bens, a maior descida registou-se nas categorias de material de transporte e de combustíveis e lubrificantes, com decréscimos respetivos de 37,5% e 53,0%.
Quando excluídos os combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações diminuíram 4,1% e 17,0%, respetivamente, depois de quebras de 7,3% e 16,7% em junho, pela mesma ordem, concluiu o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Assim, o défice da balança comercial de bens diminuiu 1.147 milhões de euros face ao mês homólogo de 2019, atingindo 716 milhões de euros em julho de 2020, quando contabilizados os combustíveis e lubrificantes.
Porém, se se excluir aquela categoria, a balança comercial atingiu um saldo negativo de 443 milhões de euros, correspondente a uma diminuição do défice em 881 milhões de euros em relação a julho de 2019.
Numa análise aos meses de maio, junho e julho, o INE verificou que as exportações e as importações de bens diminuíram respetivamente 19,2% e 28,0%, face aos mesmos meses de 2019.
Além da habitual publicação de resultados mensais, o INE reviu valores preliminares publicados sobre as exportações e importações para o total do ano de 2019, apresentando agora os resultados definitivos, que apresentam revisões ligeiras face aos resultados preliminares divulgados em junho: taxas de variação anuais positivas de 3,5% nas exportações e de 6,0% nas importações face a 2018, correspondendo respetivamente a revisões de zero pontos percentuais e de menos 0,4 pontos percentuais, face aos resultados preliminares.