O edifício termal de Caldas de Aregos, no concelho de Resende, no Norte do distrito de Viseu, vai ser reabilitado, no âmbito de uma operação orçada em quatro milhões de euros, anunciou a autarquia.
Segundo a Câmara, a comissão diretiva do Programa Operacional Regional do Norte aprovou a candidatura de reabilitação e reconversão parcial do edifício termal que tinha submetido ao Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos (PROVERE).
“Trata-se de uma operação muito importante para o nosso concelho que, após um trabalho intenso por parte do município, irá permitir dar nova vida a Caldas de Aregos”, considerou o presidente da autarquia, Garcez Trindade.
O objetivo é transformá-la “na estância termal do Douro” e afirmá-la “como um destino preferencial na área da saúde e bem-estar, aumentando a atratividade turística no concelho”, frisou.
Além da operação de quatro milhões de euros, encontra-se ainda em avaliação uma candidatura na área da eficiência energética e uma outra na área do turismo, que apoiará a construção dos alojamentos.
A autarquia sublinha que este projeto vai modernizar a oferta termal atual, “aumentando o número de valências funcionais e criando outros serviços complementares, indo ao encontro da sua estratégia de localização na região do Douro e da existência do seu melhor recurso que é a água natural mineral”.
A reabilitação integral do edifício, redefinindo o programa base de tratamentos termais nas suas cinco tipologias, modernizando-os e aumentando a diversidade de tratamentos de cada grupo, e o acréscimo de um setor de bem-estar/SPA com um conjunto de valências capazes de atrair novos públicos são alguns dos aspetos da intervenção.
No que respeita ao alojamento termal, está prevista a criação de unidades individuais de diferentes tipologias, de forma a aumentar o conforto dos utentes, “proporcionando condições ao prolongamento da sua permanência e anulando o efeito da sazonalidade”.
“Prevê-se, ainda, a criação de novas valências, como piscina exterior, sauna/banho turco, cosmética, espaços de apoio (sala de conferências, cafetaria e esplanada)”, acrescenta a autarquia.
O projeto ficará completo com “terraços para estabelecer ligação direta com o Douro”, um “parque exterior terapêutico com poças de água quente”, equipamento de manutenção e um anfiteatro ao ar livre.
A autarquia sublinha que “toda esta operação contribuirá para corrigir a integração arquitetónica do edifício na sua envolvente”.