Um homem de 46 anos foi detido na Pampilhosa da Serra sob suspeita de ter ateado vários focos de incêndio florestal neste concelho, anunciou a Polícia Judiciária.
Em comunicado, a PJ refere que, através da Diretoria do Centro e com a colaboração da GNR, deteve um pedreiro desempregado “pela presumível prática de cinco crimes de incêndio florestal”, na sexta-feira, entre as 20h e as 20h45, “no perímetro da área urbana da vila” da Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra.
“O suspeito, com recurso a isqueiro, ateou cinco focos de incêndio em zona de misto de área urbana e florestal povoada com mato, pinheiros, eucaliptos e sobreiros”, adianta.
O fogo, que percorreu uma área de 300 m2, “teria proporções mais gravosas caso não tivesse havido uma rápida intervenção dos bombeiros”, de acordo com a nota.
“A atuação do suspeito colocou em perigo a integridade física e a vida de pessoas, habitações e grande mancha florestal”, sublinha.
A PJ deteve ainda um homem “fortemente indiciado” de ter ateado dois incêndios florestais em Rio Mau, Vila do Conde, distrito do Porto.
O suspeito, de 60 anos, foi detido fora de flagrante delito, referiu, em comunicado.
O fogo terá sido provocado também com recurso a um isqueiro, em locais próximos da residência do suspeito, sublinhou a PJ.
“Ateou três ignições, em datas diversas, aparentemente sem qualquer razão e abandonou o local de imediato, colocando em perigo as habitações e unidades industriais existentes nas imediações”, vincou.
Segundo esta força policial, as chamas consumiram uma área total com aproximadamente 3.500 metros quadrados e colocaram em perigo residências e duas unidades fabris contíguas à mancha florestal em causa.
Estas ignições só não assumiram outras proporções devida à “pronta e eficiente” intervenção dos Bombeiros de Vila do Conde, frisou.
Os dois detidos vão ser presentes a juíz “para aplicação das adequadas medidas” de coação.
Judiciária prende suspeitos de atear fogos em Pampilhosa da Serra e Vila do Conde
