Ambas levam o selo ‘Marca Açores’, que distingue marcas açorianas de grande qualidade, sobretudo no setor alimentar e estão a ser exploradas pela Promineral, empresa açoriana do Grupo Renova.
A ‘Magnificat’ é “uma água gasocarbónica mineral premiada em Estocolmo em 2019”, e ‘Gloria Patri’ é “uma água de nascente de pH neutro, muito apreciada na região autónoma”, apresenta o Grupo Renova no comunicado onde refere que sob o vulcão dormente das Furnas “situa-se uma hidrópole rica em águas minerais de diversas características”.
“Há características únicas nestas ‘irmãs de água’: são ambas de origem, filtração e mineralização vulcânica, ditas ‘jovens’ pelos geólogos já que, ao contrário das água continentais, não participam do ciclo da água e tendem a ver a luz do dia apenas quando engarrafadas”, revela ainda a empresa.
Pela sua origem, as duas marcas de águas exploradas pela Promineral partilham o facto de serem leves (mineralização total inferior a 250 mg/L) e uma mineralização rica em sílica e magnésio.
“Ambos os compostos foram estudados pela medicina e são comprovadamente benéficos à saúde humana, mesmo em pequenas quantidades dissolvidas na água, no caso particular da sílica. Enquanto o magnésio é conhecido pelo papel crucial nos processos de geração de energia do corpo humano, a sílica é muito importante para a regeneração de certo tipo de tecidos, como a pele, cabelo, unhas e alguns outros tecidos humanos”, destaca o grupo Renova.
Quanto ao pH, a ‘Magnificat’ é ligeiramente acidulada, o que a torna indicada para tomar às refeições, enquanto a ‘Gloria Patri’ é quase perfeitamente neutra, como a melhor ciência recomenda.
A ‘Magnificat’ ganha a sua gaseificação essencial de forma natural, em colunas de água com mais de 90 metros de altura e a temperaturas inferiores aos 8ºC, quando o gás carbónico natural se liberta da terra sob alta pressão a baixa temperatura.
“Essa gaseificação confere-lhe diferenças importantes face às concorrentes”, destaca a Renova, referindo-se a esta água como sendo de “extrema suavidade, ligeira, porque a bolha é muito pequena e a concentração de gás apenas suficiente para a tornar borbulhante sem que se perca todo o gás quando a garrafa é aberta”.
Esse tipo de águas, sendo relativamente raras no planeta, “estão ao abrigo de contaminantes atmosféricos, oceânicos, freáticos e aquíferos, pelas singulares condições em que naturalmente se encontram na natureza”, sublinha a nota da Renova.