O presidente da Câmara de Castelo de Paiva disse hoje à Lusa ter pedido ao Governo um “tratamento especial” para o concelho que permita recuperar as empresas afetadas pelo incêndio que deflagrou na segunda-feira, na zona industrial.
Segundo o autarca, esse apelo foi apresentado na reunião com os secretários de Estado Miguel Cabrita e João Nunes, que tutelam as áreas do Trabalho e da Economia, que se realizou na Câmara de Castelo de Paiva, durante a qual foi trabalhada uma “resposta ágil ao problema”.
Na reunião também participaram representantes do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), da Segurança Social e do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IPMEI).
Recordando à Lusa que “o concelho ainda está a levantar a cabeça” do impacto do grande incêndio florestal de 2017, que também afetou empresas, o presidente daquele município do norte do distrito de Aveiro sinalizou aos governantes a necessidade de, a partir de hoje, serem salvaguardados os cerca de 400 empregos diretos, aos quais acrescem cerca de 100 indiretos, relacionados com as oito empresas danificadas no incêndio.
Gonçalo Rocha anotou ter sensibilizado os representantes do Governo “para ajudarem estas empresas a recuperar, mesmo em soluções provisórias, até ser possível a reabilitação do edifício do Centro de Apoio à Criação e Emprego, onde laboravam as unidades industriais.
“O pior que pode acontecer é uma paragem da atividade”, alerta o autarca, referindo que já está a ser trabalhada uma localização alternativa.
O presidente insiste num “plano exclusivo” que possa “potenciar e agilizar” os processos de recuperação, “garantindo a manutenção dos postos de trabalho e a estabilidade de centenas de famílias”.
Os secretários de Estado Miguel Cabrita e João Neves “mostraram-se muito sensibilizados face à gravidade da situação e comprometeram-se, num quadro de apoio imediato, a desenvolver esforços, em colaboração direta com a câmara e os diferentes organismos do Estado”, reforçou o presidente da câmara.
Doravante, avançou à Lusa, haverá reuniões regulares da autarquia com representantes dos empresários e dos trabalhadores para avaliar as medidas de resposta ao atual problema.
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