Vinte e quatro albufeiras das 60 monitorizadas tinham, no final de junho, disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total, enquanto nove apresentavam valores inferiores a 40%, segundo dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
No último dia do mês de junho e comparativamente ao mês anterior verificou-se um aumento do volume armazenado em duas bacias (Lima e Douro) monitorizadas, e uma descida em 10.
No final de junho os armazenamentos apresentavam-se superiores às médias de armazenamento em junho (1990/91 a 2018/19), com exceção das bacias do Ave, Ribeiras do Oeste, Sado, Guadiana, Mira e Barlavento.
De acordo com os dados da APA, o número de albufeiras com disponibilidades hídricas superiores a 80% relativamente ao mês anterior baixou e o número de albufeiras com disponibilidades inferiores a 40% do volume total aumentou.
“Comparando com junho de 2019, as disponibilidades em junho de 2020 são superiores em sete das bacias hidrográficas e inferior nas bacias do Lima, Ave, Guadiana, Sado, Mira e Barlavento.
No Barlavento observa-se em 2020 cerca de 60% das disponibilidades que existiam em 2019”, segundo a APA.
No que diz respeito a 2018, comparativamente a junho deste ano, todas as bacias (em 2020) têm valores de armazenamento total inferiores, exceto as bacias hidrográficas do Cávado e do Douro.
A APA destaca que no Barlavento as disponibilidades este ano (28,9%) são menos de 50% das disponíveis em 2018 (74,6%).
Os dados da APA indicam também que as disponibilidades hídricas a 23 de junho, armazenadas nas albufeiras na parte espanhola da hidrográfica do Minho e Lima eram de 80,8% (em maio era de 84,9%), na bacia hidrográfica do Douro 85,7% (em maio era de 88,5%), na do Tejo 65,4% (em maio era de 67,2%) e no Guadiana 40,2% (em maio de 42,8%).
“Verificou-se uma descida dos volumes totais armazenados em todas as bacias. Os valores mais baixos são na bacia do Guadiana”, indica a APA.