Açores acompanham situação das ‘rent-a-car’ com “especial cuidado”

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O Governo dos Açores está a acompanhar com “especial cuidado” a situação das empresas de aluguer de carros (‘rent-a-car’), que tiveram uma “quebra significativa” nos negócios devido à covid-19, disse  a secretária dos Transportes.
Ana Cunha falou aos jornalistas no final de uma visita às instalações ao Serviço Coordenador dos Transportes Terrestres (SCTT) e à escola de condução Ilha Verde, em Ponta Delgada, que também atua no ramo do aluguer de carros.
“Ao contrário da escola de condução, que está a retomar a atividade, a ‘rent-a-car’ ainda não está a ver a essa retoma. Têm uma quebra significativa, muito significativa, nestes meses que passaram e nos meses que se aproximam não há grande certeza da retoma”, disse Ana Cunha, questionada pela agência Lusa sobre a situação naquele ramo de atividade.
A secretária regional disse que o executivo açoriano tem “acompanhado com especial cuidado todas as atividades económicas” e frisou que a visita à escola de condução permitiu perceber de que forma a empresa utilizou os instrumentos do Governo Regional de incentivo à manutenção do emprego, dando o exemplo do ‘lay-off’ simplificado e do mecanismo de liquidez das empresas.
Ana Cunha assinalou que no continente a atividade das ‘rent-a-car’ caiu cerca de 40% e referiu que a secretaria dos Transportes está a acompanhar a situação “com cuidado”, sem avançar com números sobre a quebra do setor nos Açores, que conta com cerca de 150 empresas.
Com o regresso das ligações áreas entre as ilhas (no passado dia 29 de maio) e a retoma da operação da Azores Airlines entre a região e o continente em 15 de junho, a governante disse esperar que a retoma da atividade das ‘rent-a-car’ seja feita de “forma gradual”.
“A ‘rent-a-car’ está associada ao turismo. Sabemos que o turismo é a atividade mais atingida por esta pandemia, mas temos acompanhado enquanto responsáveis do setor do transporte também”, frisou.
Ana Cunha destacou o “esforço enorme” das empresas e dos serviços públicos na adaptação às novas normas de segurança, dando os exemplos da “criação de barreiras” nas receções, da “limitação do atendimento” e da criação de turnos de trabalho, adotadas pelo atendimento ao público da SCTT.
Questionada se as medidas de segurança são satisfatórias, a secretária regional referiu que “são praticáveis”.
“Julgo que a conclusão é essa. Têm transmitido confiança às pessoas. As pessoas têm aceitado com facilidade e têm-se adaptado também”, apontou.
No posto da SCTT em Ponta Delgada, devido à afluência, e de forma a manter o distanciamento social, algumas pessoas tiveram de aguardar no exterior enquanto chovia.
“Tudo tem de ser melhorado e há regras que se aplicam numa primeira fase e depois têm de se adaptar à realidade e às contingências que vão aparecendo” disse Ana Cunha sobre a situação, realçando ser necessário “acautelar que as pessoas não apanhem chuva quando estão à espera”.
Até ao momento, foram detetados na região um total de 146 casos de infeção, com 16 óbitos a registar. Apenas um caso de infeção se mantém ativo.

 

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