O comandante-geral da Polícia Marítima diz estar otimista quanto à época balnear “atípica” deste ano. Luís Carlos de Sousa Pereira recusou a ideia de que vá “haver um incumprimento generalizado” das regras definidas para travar o contágio de Covid-19 nas praias.
Ouvido na comissão parlamentar de Defesa Nacional, o vice-almirante disse estar surpreendido com o debate em torno desta época balnear, como se parecesse que “vai haver um incumprimento generalizado (das regras) e que todos os facínoras vão para a praia”.
“Penso que não é isso que teremos”, afirmou o diretor-geral da Autoridade Marítima e Comandante-geral da Polícia Marítima em resposta ao deputado do PCP António Filipe.
O parlamentar tinha-o questionado sobre a ação que a Polícia Marítima terá em articulação com os fuzileiros, da Marinha, que não terão funções de manutenção da ordem pública.
O almirante Sousa Pereira afirmou que, com os fuzileiros mais acometidos a funções de aconselhamento aos banhistas, para “situações mais complicadas” atuará a Polícia Marítima, que estará “liberta para o que deve fazer uma polícia”.
O comandante da Polícia Marítima avançou que, este ano, o dispositivo de forças “na linha da frente” para a época balnear, a começar em junho, será 743 elementos – 432 da Polícia Marítima, 122 tripulantes de salva-vidas e 169 militares da Marinha (fuzileiros).
Comandante de Polícia Marítima otimista com época balnear
