O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) disse que as visitas aos lares, retomadas na segunda-feira, foram “poucas, cuidadosas e programadas”, e que Portugal entrou numa “nova normalidade”, com preocupações acrescidas por causa da pandemia.
“Não houve assim muitas visitas, como era expectável que não houvesse”, explicou Lino Maia, sem quantificar quantas houve nas cerca de 900 instituições com lares associadas da CNIS.
O responsável da CNIS considerou que o país está “dentro de uma nova normalidade de visitas a lares”, que são “poucas, cuidadosas e programadas”, para diminuir o risco de infeção dos utentes, que representam o segmento da população com maior risco de mortalidade associado à covid-19.
Lino Maia lembrou que “cada visita só poderá fazê-lo uma vez por semana, por um tempo limitado”.
Nestas instituições há uma necessidade permanente de acesso a testes à presença do novo coronavírus, equipamentos de proteção individual e de espaços para que as visitas decorram com segurança, adiantou.
O presidente da CNIS considerou ainda que é compreensível que haja a “vontade de [as pessoas] se abraçarem”, mas isso “vai ter de ser evitado” enquanto durar a pandemia.
Desde segunda-feira estão autorizadas visitas de uma pessoa por utente, uma vez por semana (máximo de 90 minutos) com marcação prévia.
Durante as visitas deve ser mantido o distanciamento físico, utilização de máscara e observadas as regras de higienização.
Estão também autorizadas as visitas em unidades de cuidados continuados integrados na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e outras respostas dedicadas a pessoas idosas, bem como a crianças, jovens e pessoas com deficiência, desde que sejam observadas as regras definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS).