O pai de Valentina foi, esta sexta-feira, transportado do Estabelecimento Prisional de Lisboa para o hospital com cortes no corpo, feitos, alegadamente, pelo próprio. Terá partido uma sanita e utilizado os destroços para se magoar. Não corre perigo de vida. Sandro Bernardo estava em quarentena e sob fortes medidas de proteção, tal como Márcia, a madrasta da menina que morreu às mãos do progenitor em Atouguia da Baleia, Peniche.
Valentina foi dada como desaparecida na quinta-feira de manhã, dia 7, depois de uma denúncia do pai no posto da GNR de Peniche.
As buscas contaram com o envolvimento de “mais de 600 elementos ativos, numa área percorrida de sensivelmente quase 4 mil hectares, palmilhada mais do que uma vez em alguns locais”.
Depois de cerca de três dias de buscas, a PJ de Leiria deteve, no domingo, o pai e a madrasta da vítima, cujo corpo foi encontrado numa mata na Serra D’el Rei, no concelho de Peniche, distrito de Leiria, coberto por arbustos.
Sandro Bernardo está acusado do homicídio qualificado e violência doméstica. Márcia está igualmente acusada de homicídio qualificado. Ambos os arguidos estão ainda acusados do crime de profanação de cadáver. A madrasta da menina foi para a cadeia de Tires, enquanto o pai estava no anexo da PJ, em Lisboa.
Pai de Valentina no hospital após golpes no corpo alegadamente feitos pelo próprio
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