A fundação Eugénio de Almeida, proprietária da Herdade da Cartuxa e do mítico vinho Pera Manca, criou a Cozinha Social na Enoteca Cartuxa para “assegurar necessidades básicas de alimentação” a “pessoas e famílias que se encontrem em situações de vulnerabilidade”. E estará a funcionar “enquanto for necessário”.
O país Regiões da RTP mostrou o funcionamento desta cozinha, situada na Enoteca da Cartuxa que fica a dois passos do Templo de Diana. A Enoteca encerrada ao público desde 14 de Março, embora com loja online de vinhos e serviço de take away e de entregas ao de refeições, acolhe agora uma Cozinha Social para “ajudar os mais vulneráveis”.
A iniciativa arrancou a 27 de Abril, com entrega gratuita de duas refeições diárias, compostas por uma sopa, um prato principal e uma sobremesa, a “pessoas e famílias que se encontrem em situações de vulnerabilidade”, avança a Fundação Eugénio de Almeida em comunicado. Todas as refeições são entregues num “único horário”, entre as 12h e as 14h.
O objectivo passa por “contribuir de forma positiva e assertiva e minimizar os impactos negativos sociais e económicos do difícil contexto vivido actualmente”, procurando “assegurar necessidades básicas de alimentação da comunidade dos moradores da cidade de Évora .
De carácter temporário, a Cozinha Social tem capacidade para doar 200 refeições por dia, “o equivalente a 6000 refeições por mês”, e manter-se-á em funcionamento “enquanto for necessário”. Conta com a colaboração de diferentes instituições que “referenciam as pessoas a serem apoiadas e, quando necessário, realizam a entrega das refeições”.
Em comunicado, a Fundação Eugénio de Almeida assegura ainda que “todas as normas de higiene e segurança recomendadas pela Direcção-Geral de Saúde são seguidas com estrito rigor”.
“Em momentos como o que vivemos, é imprescindível estarmos perto das pessoas e, com elas, participarmos activamente na construção de uma comunidade forte, unida e solidária”, afirma Francisco Senra Coelho, arcebispo de Évora e presidente do Conselho de Administração da fundação, em comunicado. “Por esse motivo continuamos a dar cumprimento à missão da fundação de fazer mais pelas pessoas, para mais pessoas, criando proximidade à distância. Acreditamos que as refeições que partilhamos solidariamente podem ajudar cada pessoa a encontrar força e confiança no futuro.”
As famílias de Évora que estevam a passa por dificuldades, devido à pandemia do novo coronavírus, têm agora oportunidade de contar com uma ajuda local.
Sem data para fechar (segundo a Fundação Eugénio de Almeida fica aberta «enquanto for necessário», esta cozinha social tem capacidade para servir duzentas refeições por dia.