A Câmara de Óbidos vai adquirir 120 computadores e 83 ‘hotspots’ para ligação à internet, num investimento de 30 mil euros, para suprir as dificuldades de alunos do concelho em relação ao tele-ensino, dado o confinamento social motivado pela covid-19.
A câmara já iniciou o procedimento para a aquisição dos equipamentos, que “vão ao encontro da necessidade de diversos níveis de ensino”, respondendo às necessidades avançadas pela direção do Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos.
Os equipamentos abrangem todos os estabelecimentos de ensino do concelho, incluindo os jardins-de-infância, os três complexos escolares (Arcos, Furadouro e Alvito), que lecionam o 1.º e 2.º ciclos, e a Escola Josefa de Óbidos, com 3.º ciclo e secundário.
“Tudo estará no terreno muito em breve para que os nossos alunos, dentro das contingências desta quarentena social, possam estudar e terminar o ano letivo da melhor forma possível”, referiu o presidente do município, Humberto Marques, citado no comunicado.
No concelho de Óbidos, distrito de Leiria, foram até hoje confirmados dois casos de infeção pelo novo coronavírus, um dos quais um cidadão estrangeiro não residente, segundo o mais recente boletim epidemiológico publicado pela Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCim).
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Portugal regista 599 mortos associados à covid-19 em 18.091 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Na semana passada o Governo português aprovou um decreto-lei com medidas excecionais na área da educação, mantendo suspensas as atividades letivas presenciais nas escolas para os ensinos básico e secundário.