A Amazon indicou hoje ter contratado 100 mil pessoas no período de um mês, nos Estados Unidos, para dar resposta à encomendas ‘online’ registadas desde o início da pandemia de covid-19, pretendendo contratar mais 75 mil.
O grupo, que tem enfrentado dificuldades na resposta às muitas encomendas de pessoas que estão confinadas em casa, com o prazo das entregas a prolongar-se, necessita de mais trabalhadores para os centros de logística e para entregas.
“Sabemos que muitas pessoas foram economicamente afetadas pelas supressões de empregos nos setores da hotelaria, restauração e do turismo e convidamos os que estão sem emprego a juntarem-se a nós até a situação voltar à normalidade e até que os seus antigos patrões possam voltar a contratá-los”, afirma a Amazon numa nota.
Nas últimas três semanas, o desemprego disparou nos Estados Unidos, com perto de 17 milhões de pessoas a pedirem subsídios de desemprego.
A Amazon, que empregava 800 mil pessoas em todo o mundo, no início do ano, antes de ter aumentado as contratações para responder à subida das solicitações, quer também destinar 150 milhões de dólares suplementares para aumentar os salários dos seus funcionários durante a crise, além dos 350 milhões já anunciados em meados de março.
O grupo de Jeff Bezos tem enfrentado alguma contestação nas últimas semanas, com vários funcionários a acusarem a Amazon de não fazer o suficiente para os proteger da covid-19.
A empresa afirmou ter reforçado os seus meios quanto a regras sanitárias, começando a medir a temperatura dos funcionários e dando-lhes máscaras de proteção.
Como a Amazon, outros grupos de distribuição estão empenhados em campanhas de contratação, como é o caso dos supermercados Walmart (mais 150 mil postos de trabalho) e a plataforma de entregas Instacart (mais 300 mil empregos).