Aterrou hoje no aeroporto de Lisboa mais um avião com material de proteção individual ao Covid-19, num total de 30 toneladas que serão distribuídas pelos municípios da Área Metropolitana de Lisboa.
Ao todo são 30 toneladas de equipamentos e materiais de proteção e combate ao Covid-19 trazidos neste voo, o quarto fretado pela Câmara Municipal de Cascais em poucos dias.
Das 30 toneladas de equipamentos e materiais de proteção, metade destina-se ao concelho de Cascais e o restante material será distribuído por outros municípios da Área Metropolitana de Lisboa
Após as operações de descarga e formalidades alfandegárias o material é encaminhado para o Centro Logístico de Cascais, em Alvide sendo depois distribuído pelas câmaras da região de Lisboa, informa a autarquia de Cascais.
“Se esse for o caso, amanhã (sexta-feira) já o material pode começar a ser levantado nas nossas instalações”, avançou à Lusa Jorge Roquette Cardoso, adjunto do presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, adiantando que o processo “é muito fácil, é só identificar o material, bater certo com o inventário”.
Neste avião, proveniente da China, com escala em Moscovo, vêm 300 metros cúbicos de material.
Para Cascais as encomendas trazem dois mil fatos-macaco, 500 mil pares de luvas, dois milhões de máscaras, 10 mil toucas, 10 tendas de proteção civil, 150 nebulizadores (destinados a coletividades com vista à desinfeção das instalações).
Na terça-feira, pelas 6 da manhã chegou outro voo com cerca de 20 toneladas de equipamentos e materiais de proteção individual e no início da próxima semana virá mais um avião, este com 50 toneladas de carga.
“O primeiro avião chegou no dia 26 de março, foi aliás o primeiro avião que chegou com material de proteção a Portugal”, acrescentou Jorge Roquette Cardoso.
Ao todo, os quatro voos trazem 100 toneladas de equipamentos e materiais de proteção.
Ao todo são 1,2 milhões de pares de luvas, dois milhões de máscaras, 200 mil batas, 50 mil viseiras e 30 mil óculos que se destinam aos municípios da Área Metropolitana, revela ainda a autarquia de Cascais
Quanto ao custo do material, Jorge Roquette Cardoso disse que “são preços não só normais como até abaixo do que é normal, tendo em conta também as questões das quantidades que estão a ser encomendadas”.
Na distribuição pelas entidades públicas, a prioridade são profissionais que estão na linha da frente no combate à pandemia, nomeadamente médicos e enfermeiros, forças de segurança, bombeiros e funcionários de lares.