Portugal regista hoje 187 mortes associadas à Covid-19, mais 27 do que na terça-feira (um aumento de 16,8%), e 8.251 infetados , mais 808 do que ontem (mais 10,8%), segundo o boletim epidemiológico divulgado há pouco pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
O relatório da situação epidemiológica em Portugal, com dados atualizados até às 24h de terça-feira, indica ainda que ds 8.251 pessaos infetadas, estão internadas 726, das quais 230 nos cuidados intensivos. Havia ontem 627 pessoas internadas, das quais 188 nos cuidados intensivos.
É na região norte que se registam mais casos, 4.910. Há 1.998 casos de infetados na região de Lisboa e Vale do Tejo, 1.043 no Centro, 146 no Algarve, 54 no Alentejo, 52 nos Açores e 48 na Madeira.
A região Norte continua também a ser a que regista o maior número de mortes (95), seguida da região Centro (52), da região de Lisboa e Vale do Tejo (38) e do Algarve, que regista dois mortos.
O Alentejo e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores continuam a não registar mortes por Covid-19.
Há 20.275 pessoas em vigilância pelas autoridades de saúde e 4.957 aguardam resultado laboratorial.
Desde 01 de janeiro, houve um total de 59.457 casos suspeitos de infeção, dos quais 46.249 não se confirmaram.
Dos restantes 13.208 casos restantes (número que resulta da diferença entre casos suspeitos e casos não confirmados), estão confirmados os tais 8.251 revelados hoje pela DGS e os 4.957 que aguardam resultado laboratorial.
Medidas de restrições mais apertadas
O primeiro-ministro afirmou hoje que o Governo vai “apertar um bocadinho” e clarificar as regras de circulação, sobretudo no período da Páscoa, e avisou que abril vai ser um mês “perigosíssimo” em termos de propagação da Covid-19.
António Costa anunciou esse passo do Governo no programa de Cristina Ferreira, na SIC, depois de questionado sobre em que moldes se iria prolongar por mais 15 dias o estado de emergência em Portugal.
“Vamos adotar medidas mais claras para que as pessoas percebam que no período da Páscoa não podem mesmo andar a circular e devem ficar na sua residência permanente. Acho que vamos ter de apertar um bocadinho, dando um sinal mais claro de que não é mesmo época para andarmos de um lado para o outro”, declarou o primeiro-ministro.