Face à situação de pandemia da Covid-19, que afeta mais de 180 países em todo o mundo, o Navio-Escola Sagres, que ruma à Cidade do Cabo, na África do Sul, onde se prevê que chegue esta quarta-feira, dia 25 de março, recebeu ordens para regressar a Lisboa, informa a Marinha Portuguesa
“Esta decisão foi tomada na sequência das medidas de segurança que os diferentes países estão a adotar para protegerem os seus portos, Portugal incluído, limitando a atracação e desembarque de tripulações e passageiros de navios, inviabilizando o pleno cumprimento da missão”, lê-se na nota publicada no site do Navio-Escola Sagres.
Segundo os responsáveis, a decisão foi tomada na sequência das medidas de segurança que os diferentes países estão a adotar para protegerem os seus portos, Portugal incluído, “limitando a atracação e desembarque de tripulações e passageiros de navios, inviabilizando o pleno cumprimento da missão”.
“Por haver restrições de desembarque em muitos portos e cidades, e por ser desaconselhável a realização de visitas ao navio, o Ministério da Defesa Nacional entendeu que não estavam reunidas as condições para prosseguir esta missão de promover o nome de Portugal pelo mundo e de celebrar, junto das populações e da diáspora, o feito histórico da primeira viagem de circumnavegação, iniciada há 500 anos por Fernão de Magalhães”, explica-se, referindo-se ainda que a continuidade da expedição poderia potenciar um maior risco de contágio entre os 142 elementos da guarnição, “que se encontram bem de saúde”.
A possibilidade de se retomar a viagem de circum-navegação, eventualmente noutros moldes e com uma rota distinta, será equacionada quando for oportuno e depois de extinta a atual pandemia.
O regresso a Lisboa do NRP Sagres está agora previsto para meados de maio.