– A Câmara Municipal da Guarda anunciou que vai assegurar o acesso a medicamentos e a bens alimentares a cidadãos vulneráveis do concelho, devido à Covid-19.
“Atentas as excecionais medidas de contingência que têm vindo a ser aplicadas nos últimos dias para combater a pandemia do Covid-19, a Câmara Municipal da Guarda vai assegurar o acesso de todos os cidadãos pertencentes a grupos vulneráveis e sem apoio familiar (doentes crónicos, pessoas isoladas ou com problemas de saúde/mobilidade) a medicamentos e a bens alimentares”, refere a autarquia num comunicado enviado à agência Lusa.
O município presidido por Carlos Chaves Monteiro indica que também garante “o acesso a transportes desses mesmos cidadãos, desde que a necessidade assim o justifique”.
Na mesma nota, a autarquia indica ainda que alargou o prazo para que os habitantes possam proceder ao pagamento da fatura da água, saneamento e resíduos sólidos.
“Dada a situação epidémica provocada pelo Covid-19 e tendo em conta a perigosidade de contaminação com as saídas à rua dos cidadãos e o perigo de contágio com o manuseamento de terminais de pagamento automático, os consumidores de água e utentes de saneamento e resíduos sólidos do concelho da Guarda vão ter um prazo mais alargado para o pagamento das suas faturas”, lê-se.
Segundo a autarquia, em relação às faturas emitidas, “cuja data de pagamento deveria ocorrer até 24 de março”, o prazo “será alargado até ao dia 31 de maio do presente ano”.
“Também as faturas a emitir durante o período de contingência, passam a ter um prazo de pagamento de 90 dias, conforme constará na respetiva fatura”, conclui.
O grupo municipal do BE da Guarda defendeu hoje, em comunicado, que o município deve “isentar todos os agregados familiares e respetivas empresas do concelho de qualquer pagamento do consumo de água, saneamento e resíduos”, durante o período em que a pandemia da Covid-19 estiver ativa.
“Temos consciência que tal medida terá impacto nas contas da autarquia. Contudo, entendemos que situações de exceção merecem, sem dúvida, medidas de exceção”, justifica o BE.