O primeiro-ministro fez um apelo a quem estuda ou trabalha em entidades que encerraram devido ao surto de Covid-19 para que evitem ir para “espaços mais conviviais”, como as praias, e ajudem a evitar “a difusão do vírus”.
Em declarações aos jornalistas na Residência Oficial de São Bento, em Lisboa, antes de começar a receber os partidos políticos, António Costa fez um apelo, um dia depois de terem sido divulgadas imagens, por exemplo, de praias cheias de gente nos arredores de Lisboa, nomeadamente jovens.
“A deslocalização do contacto do espaço educativo para outros espaços mais conviviais não resolve o fundo do problema, só deslocaliza os riscos. O apelo que faria é que todas as pessoas que estudam ou trabalham em entidades que tem sido encerradas compreendem que devem ter um esforço acrescido no seu esforço de contenção na sua circulação social”, disse.
Questionado sobre se referia a praias, o chefe do Governo respondeu com um sim.
“A liberdade de cada um tem que respeitar também a liberdade dos outros”, sublinhou ainda.
Costa considerou ser preciso “procurar evitar essas situações de convívio” em grandes espaços e avisou: “Ninguém pense que não é pelo facto de não estar numa sala de aula e estar noutros locais de convívio que esse risco de contágio é menor.”